MINHA MÃE
Minha mãe, natureza
das naturezas,
Essência das essências
do infinito!
Abrigai em teu seio o
brilho proscrito,
Imagem santa de imensas
belezas!
Minha mãe, tu que o
meu sangue represas
Tingindo de rubro teu
coração bendito,
Ouve de além-mar de
teu filho o grito,
Vem despertá-lo do
letargo de tristezas!
Minha mãe, vinte e
quatro anos sem ver-te,
E o além túmulo vejo
querer-te
Ao balançarem-se dos
ciprestes os ramos!
Minha mãe, viva, ou
morta vem abraçar-me!
Vem em minha evocações
consolar-me
Em nome de Deus, que
glorificamos!!!...
Setembro, 24 de 1896.
F. S. Teixeira
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