quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Belisário da Cunha Monteiro de Castro, Dr

Belisário da Cunha Monteiro de Castro, nasceu em 11 de dezembro de …. (1), ele era filho do Comendador Gervásio Antonio Monteiro de Castro e de Rosa da Cunha e Souza.
Seu pai o Comendador Gervásio Antônio Monteiro de Castro era um homem culto, havia estudado no “Caraça” (2) entre os anos 1860 e 1864 e herdara do pai, Cel José Joaquim Monteiro de Castro, vários alqueires de terras cultiváveis, tornando-se assim um dos grandes fazendeiros da região. Tinha terras em Mar de Espanha e Leopoldina e era também um dos grandes captadores da mão de obra estrangeira, mormente a italiana. (3) Assim diz o Jornal “The Rio News” de 28 de julho de 1891: “A plantação de Constância, pertencente ao Comendador Gervasio Antonio Monteiro de Castro, no município de Leopoldina, Minas Gerais, foi vendida por $600,000 para Visconde de Leopoldina. Esta plantação tem 1.200.000 pés de café e possui 60 casas. O número de colonos assentados na plantação é de 350.”
As relações da família de Belisário com Guarará vinham de longa data, seu avô, pai de seu pai Gervásio, o comendador José Joaquim Monteiro de Castro, fora um dos primeiros moradores do antigo Curato do Espírito Santo, um dos colonizadores na verdade. Fora ele, seu avô, quem juntamente com o casal Domingos Ferreira Marques e Feliciana Francisca Dias (doadores das terras originais do Curato), o Cap. Gervásio da Silva Pinto, José Antônio de Oliveira, João de Araújo Moreira, Maria Vitória, Maria Joana Ribeiro, João José Monteiro Bastos, José Pires, José Ferreira Maciel (casado com Dona Maria Antônia de Lima), Manoel José da Silva (casado com Dona Ana Rita de Jesus), Fortunato Ribeiro e Felisberto Henrique de Souza, desbravaram a região ainda inculta e tornaram-se os primeiros moradores daquela que seria a Guarará num futuro não muito distante.
Belisário era natural de Leopoldina, formou-se como médico, em 1889 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. (4) (5) (6) (6a) Sua tese de doutoramento foi sobre hemorragia puerperal. (7) (8)
Em 1890 o Estado de Minas reconhece e lhe confere o diploma de médico e doze anos depois (em 1902), já um médico experiente, ele começa a clinicar em Guarará, onde permanecerá exercendo sua profissão até 1922 (segundo o Almanak Laemmert).(9) Mas já desde 1895 ele, em solo guararense, já se mostrara abnegado ao serviço e aos préstimos de seu ofício, tanto que, conforme ofício de N. 73, de 8 de Maio de 1895 da Câmara Municipal de Guarará ele, Belisário e os Drs José Telles de Menezes, Afonso Lobato, Emílio Luis Rodrigues Horta, José Hygino da Silveira e o Barão de Catas Altas e Francisco Ferreira Nunes de Assis são nomeados como membros de uma Comissão para tratar de medidas enérgicas para debelar a epidemia em Bicas.(****
Sua atuação como médico em Guarará se prolongaria por longos anos. Uma de suas pacientes fora a esposa do Tenente coronel Álvaro Fernandes Dias, a sra Eurídice Telles de Menezes Dias. (***) (10) Fora ele quem a atendeu, em fins de janeiro de 1905 juntamente com outro colega de profissão O Dr José Pedro, de Rio Novo, chamado que fora à Guarará especificamente para auxiliar o companheiro de profissão em seu diagnóstico, já que o estado de saúde da enferma inspirava cuidados. Seus cuidados médicos estavam a serviço da população e sobretudo da elite, como por exemplo anos mais tarde (em 1916) seria ele o médico quem assistiria a Glicéria Tostes. (11)
Por esta época ele já estava embrenhado nos meandros da política local e, nessa condição fora eleito, juntamente com o Barão de Catas Altas, seu companheiro de partido e político veterano, pela minoria no pleito de 1 de novembro 1904. Ambos tomaram posse de seus cargos em maio de 1905, ao lado dos vereadores de oposição que eram o Cel. Joaquim José de Souza, Tenente coronel Francisco de Paula Retto Junior (Presidente da Câmara e Agente executivo), Deolindo Valério da Cruz (que também era inspetor escolar municipal), (*) Dr. Emílio Luis Rodrigues Horta, Ribeiro da Cunha e José Vieira Camões (anteriormente suplente e que fora empossado em abril de 1905 para preencher a vaga deixada pela morte do vereador Major Firmino Dias Tostes). Ambos, ele e o Barão foram empossados em sessão extraordinária no dia 3 de maio de 1905. (12)
A política local atravessava seus dias de amargor, na verdade não se refizera desde algum tempo quando, por fatos e desentendimentos políticos diversos e não muito claros, a Câmara de vereadores, à exceção dos vereadores Pe Manoel José Corrêa e Francisco Carneiro, sofreu, em 15 de setembro de 1892, um quase esvaziamento completo, quando os demais vereadores renunciaram aos seus mandados, seguidos pelo Conselho Distrital de Maripá, em sua totalidade. Não bastasse isso deu-se a morte, em 21 de dezembro de 1904, do major e comendador Firmino Dias Tostes, outro veterano e influente político local. Firmino morria portanto antes de ser empossado no cargo de vereador, seguindo ao vereador Padre Manoel José Corrêa que morreu anos antes, em 06/05/1898, vitimado pela febre amarela, doença contraída em uma de suas idas à Capital Federal, com sede na Guanabara.
Belisário, ainda novo na política, tinha dentre suas qualidades, como aponta o correspondente de “O Pharol” em Guarará, a honestidade, uma notável ilustração intelectual e a experiência no trato político e, como cidadão deveras esclarecido que se mostrara, era dele que se esperava um denotado empenho em prol da unificação da desgastada política municipal. O mesmo ou equivalente esforço se esperava de seu companheiro e veterano, o Barão de Catas Altas. (13)
A atuação pública de Belisário não se restringia todavia ao âmbito estritamente municipalista, tanto é verdade que em 1914 Ele e mais outras autoridades juiz-foranas criam a Associação Mutua de "Natalidade" e "Educação" para Amparo da infância. Tendo aquela associação, como primeira diretoria formada, a ele como Presidente, como vice-presidente o Dr. Luiz Andrès, como diretor jurídico, o Dr. Themistocles Halfeld e como secretário: Profº Lindolfo Gomes. Como gerente, ficou o Cel. Antônio Pinto Monteiro e faziam parte do conselho fiscal, Dr. Francisco Augusto Pinto de Moura, Dr. Altivo Pinto Monteiro e o major Inácio Ernesto Nogueira da Gama e os suplentes eram o Cel. Álvaro Fernandes Dias, o Coronel Joaquim Justiniano das Chagas e José de Assis Fonseca. (14) (15) (16)
Dois anos depois, em 1916 ele é eleito vereador (legislatura 1917-1920), juntamente com o Cel Joaquim José de Souza (Presidente e Agente executivo), o Tenente coronel Francisco de Paula Retto Júnior (Vice-presidente), o Cap. Bertholdo Garcia Machado,Cap. Gervásio Evaristo Monteiro de Rezende, Francisco Latarola, Cel. Victor Belfort de Arantes e José Duarte de Souza Marques.

1943 no dia 5 de setembro falecia em sua residencia à Rua Santos Dumont, 56 o Dr Belisário da Cunha Monteiro de Castro, antigo diretor da Repartição de Higiene Municipal (criada através do art. 1 da resolução n. 3 de 14/05/1892). (17)

Dr. Belisário da Cunha Monteiro de Castro casou duas vezes. Sua primeira esposa foi a prima Luisa Monteiro Bastos (18) (**), filha de Margarida Eufrásia Monteiro de Castro (irmã de seu pai e que passou a assinar, depois de casada como Margarida Eufrásia Monteiro Bastos Pinto) e de João José de Bastos Pinto e com ela teve os seguintes filhos: João Monteiro de Castro,Waldemar Monteiro de Castro, Gervásio Monteiro de Castro, Alice Monteiro de Castro, Maria Monteiro de Castro e Margarida Monteiro de Castro.

De seu segundo casamento (ocorrido em 1906), (19) com Carlota Filgueiras de Rezende, filha do Cel. Custódio Augusto de Rezende (falecido em Juiz de Fora a 29 de outubro de 1935), e de Maria Carolina Filgueiras de Rezende, teve os seguintes filhos: Luiz Gonzaga de Rezende Monteiro de Castro, Maria de Lourdes de Rezende Monteiro de Castro, normalista pelo "Stela Matutina" de Juiz de Fora e casada com o Dr. Coroacy Lopes Peçanha, Boanerges Monteiro de Castro, Maria Aparecida, José Mariano, Custódio, Vicente, Maria do Rosário e Maria das Dores. (20)



Notas e observações:

(*) Belisário era neto, por parte de pai, do Cel José Joaquim Monteiro de Castro e sua primeira esposa (o Cel José Joaquim casara-se por três vezes) e sobrinha, Maria do Carmo Monteiro da Silva, que era filha de sua irmã Margarida Eufrásia Monteiro de Castro e do Capitão Gervásio Antonio da Silva Pinto.
(**) Belisário era então concunhado do Dr José Telles de Menezes já que este era casado com Maria do Carmo Monteiro Bastos, irmã de sua primeira esposa Luisa. 
Maria do Carmo Monteiro Bastos e Luisa Monteiro Bastos eram sobrinha do Barão de Cattas Altas.

(***) Eurydice era irmã de Lectícia Telles de Menezes, Stella Telles de Menezes e João Telles de Menezes, este por sua vez, casado com Julieta França Telles de Menezes.
(****) Refere-se à epidamia do cólera que grassou pelo Vale do Paraíba em 1894/1895 e atingiu grande parte das cidades da Zona da Mata (Jornal "O Pharol" de 21 de março de 1895). Dentre as localidades mais atingidas estavam: Pirapetinga, Volta Grande, Vista Alegre, Ligação, Ubá, Rio Branco, São Geraldo, Sapé, Rochedo, Piau, Aracaty, Morro Alto, Recreio, Porto Novo e São José de Além Paraíba .
(*****) 
O Capitão Deolindo Valério da Cruz era casado com Flávia da Costa Milagres, professora do grupo escolar "Ferreira Marques" e pais de Ary da Cruz (Naná) e Guaraciaba da Cruz. (21)


Referências:
1 - Jornal "O Guarará", 15 de dezembro de 1935;
2 - Santuário do Caraça, livro de matriculas;
3 - Jornal "L'ETOILE DU SUD", 17 de novembro de 1888;
4 - Jornal "Gazeta de Noticias", ANNO XIII, N.323 Rio de Janeiro domingo 20 de novembro de 1887;
5 - Jornal "Dário de Notícias", Sábado, 24 de Novembro de 1888;
6 - Jornal "Diário Oficial", Domingo 23 de março de 1890;

6a - Jornal "O Pharol" Anno XXIII, N. 301, de 24 de dezembro de 1889
7 - Castro, Belisário da Cunha Monteiro de. Hemorragia Puerperal; Rio de Janeiro: Imp. Mont'Alverne, 1889, 64 páginas;

8 - Annuario Medico Brasileiro: 1886 a 1897 - 1889, pg 72;
9 - Almanak Laemmert 1903, (Médico em Guarará de 1903 a 1922, segundo o Almanak);
10 - Jornal "O Guarará", 3 de setembro de 1922;
11 - Jornal "O Pharol", 2 de fevereiro de 1905;
12 - Jornal "O Pharol", 2 de abril de 1905;
13 - Jornal "O Pharol", 2 de fevereiro de 1905;
14 - Jornal "O Pharol",, 20 de junho de 1914;
15 - Oscar Vidal Barbosa Lage e Albino Esteves - Álbum do Município de Juiz de Fora, Imp. Oficial do Estado de Minas, 1915 - 530 páginas - pg. 254;

16 - Jornal "O Pharol" Anno XLIX, N. 100, de 30 de abril de 1914
17 - Paulino de Oliveira. Efemérides Juiz-foranas - Universidade Federal de Juiz de Fora, 1975;

18 - Winson de Lima Bastos - Badalo do Sino, pg 330;
19 - 
Jornal "O Pharol",, 31 de julho de 1906;

20 - Brotero, Frederico de Barros. A família Monteiro de Barros, 1951. 1047 páginas;
21 - Jornal "O Guarará",  ANNO III, N.º 13, de 5 de outubro de 1919, pg. 3.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

BICAS NA DÉCADA DE 50

Era uma linda tarde de Junho. Aos solavancos de um ônibus de longo percurso retornava eu à minha terra querida! Bicas. Havia deixado esse rincão quase há 10 anos e durante esse longo período de ausência não tive noticia do lugar onde pela vez primeira vi a luz solar.
Mas... quando o pesado veículo deixou para trás o sitio do "Cueio", galgando o cume da montanha, começou a descer para a cidade... meus olhos ficaram maravilhados. De relance pensei não ser Bicas. Era outra. Logo na entrada onde deixei pasto, sapezal e samambaia vi uma nova cidade coalhada de casas modernas e ruas novas.
Tinha mudado radicalmente a minha Terra. O ônibus não dava mais solavancos. Da rua Santa Tereza até a antiga rua do bonde, nas divisas com Guarará, havia um bom calçamento de paralelepípedos... A antiga rua 15 estava toda calçada. A praça S. José estava um mimo. Calçada cuidadosamente, com ótimos passeios, tinha perdido seu velho aspecto de cemitério porque os proprietários ali vendo a boa vontade e a operosidade da administração, haviam melhorado o aspecto e o tamanho de seus imóveis. A antiga reta, a mais bela avenida de Bicas, tinha sido retificada no seu leito, havia passeios de A antiga reta, a mais bela avenida de Bicas tinha sido retificada, de "ponta a ponta" e começava a ser calçada... As águas pluviais que desciam dos morros não atravessavam mais as ruas da cidade e nem se empossavam. Logo que começavam a escorrer apanhavam facilmente as valetas laterais aos meios-fios e desapareciam misteriosamente em grandes ralos...
Dez anos depois, Bicas estava radicalmente transformada, graças ao esforço de seu povo e de seus administradores que deixavam de se preocupar com seus interesses particulares e com a politicagem para só ver à frente seus deveres de administradores amantes do bem coletivo.
Apeei numa ótima estação ferroviária. Atravessei a linha por uma passagem aérea. Assisti sessões em dois ótimos cinemas. Assisti, também, um espetáculo no teatro municipal (um antigo prédio do ex-conselho distrital, depois adaptado pata teatro, câmara e fórum do povo de Bicas, que o Estado a pedido dos administradores locais devolveu aos habitantes desta cidade).
Um grande e lindo prédio de 3 andares embelezava a rua Coronel Souza, doação feita à cidade por um de seus filhos residente em Petrópolis. Nesse prédio havia de tudo: hotel, cinema, estação rodoviária, armarinhos, papelaria, etc. Tudo isso graças aos esforços do chefe local que "não dorme no ponto" quando há perspectiva de progresso para a cidade...
Eu estava maravilhado com o progresso de minha terra. Na praça S. José vi um novo grupo escolar. Na "Reta", no seu próprio terreno, vi também o Tiro 505 fazendo exercícios de tiro real... Vi também um ótimo posto de higiene instalado há 2 anos. Duas fábricas de tecidos. Capitalistas de fora haviam escolhido minha terra para empatarem os seus capitais em diversas indústrias. Diversas linhas de ônibus serviam- aos biquenses. No começo eram elas estimuladas com subvenções oficiais para não fracassarem logo de início.
Numa de suas praças havia uma grande fogueira. Soltavam bombas "«cabeça de negro"... Acordei violentamente com os estampidos... mas creio que vou dormir novamente e continuar esse maravilhoso sonho...
J. GARRUCHA

Jornal "O Biquense" ANO 2, N.66, Bicas, 04 de outubro de 1953
Jornal "O Biquense" ANO 2, N.67, Bicas, 11 de outubro de 1953


IMPRESSÃO DE FORASTEIRO

Quando, há mais de doze anos, vinha eu a esta cidade pela primeira vez, trazia comigo algum conhecimento sobre ela e o desejo de lhe devotar afeição.
Lembro-me que do Rio até aqui, mesmo em "limousine" levou-se quase 7 horas, pois que a chuva ininterrupta desde Petrópolis não oferecia visibilidade além de 2 metros. Fiquei no Bicas Hotel. A natural curiosidade me fez abrir a janela: mal se podia ler o nome do Bar Memphis...
Ainda em viagem ouvira falar no proprietário da Farmácia Popular. Tentando iludir a monotonia, inquiri se o farmacêutico era parente do Valentim Bouças. Respondeu-me o companheiro, futuro engenheiro, que; "Não. Este é Possas...". Morreu a conversa; mais tarde nascia um amigo.
Desse tempo para cá, tenho voltado a esta terra, onde está a minha segunda família, a espaços de tempo ditados pela minhas obrigações.
Quando aqui retorno, de visita em visita, de comentário em comentário, de pergunta em pergunta, auscultando sempre e sempre interessado, vou me certificando da vida de Bicas. Esta rua que fica aqui ao lado da nossa casa, por exemplo, não existia. Era apenas uma bela posse, nada mais. Hoje tem nome e enfeita-se de bonitas residências. E à esquina da praça um edifício se está erguendo.
Como a rua Emil Farhat, o bairro de Santana, o Fórum, o bairro operário, edifícios, as praças de esportes do Sport e do Leopoldina, mais ruas calçadas, etc., para citar alguns dos empreendimentos.
A praça São José, se melhorou em ser pavimentada, perdeu o jardinzinho que a coloria, e identificava. Mas sabe-se que é uma situação transitória e certamente em pouco a nova praça, bela e ajardinada, será a alegria das crianças, o motivo dos namorados e o orgulho de todos nós.
Nesta minha estada, entretanto, o que me levou ao entusiasmo, talvez insuflado pela profissão que abracei ou mais ainda pelo amor e respeito ao próximo, sobretudo se é doente e pobre, foi a visita ao Hospital.
Conheci-o há tempos e tristemente contemplei sua condição. Hoje mentalidades evoluídas, mãos honestas e bem formados corações metamorfosearam o casarão colonial em um ambiente de sadia administração, ordem e bom gosto. Disseram-me que as rendas aumentaram, as irmãs de caridade voltarão e que a boa vontade é crescente.
Quem assim agiu, fê-lo para o bem, guiado pelo bem. Não precisam de elogios, nem o seu Diretor, colega a quem admiro.
Fiquei tão satisfeito e comovido que ia dar-me os parabéns quando refleti que eles pertencem ao povo laborioso desta Cidade.

Raymundo de Mendonça Dias.

Jornal "Tribuna de Bicas", Ano 2, N. 24 - Bicas, 24 de julho de 1960

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

HISTÓRIA DA MÚSICA EM GUARARÁ

Guarará, desde muito antes de sua emancipação, quando ainda levava o nome de Espírito Santo do Guarará, tinha uma certa requinte no trato musical. Esta vocação, predisposição ou gosto, acompanhará a cidade por muito tempo. Ela será o berço de alguns bons músicos, bandas e maestros.
A primeira destas corporações ou bandas de musica, portanto a mais antiga, foi a “Lyra espiritosantense”, que em 1895 tinha como Presidente o Sr. José Duarte de Souza Marques, que era também Presidente do Conselho da Vila do Guarará. Por esta mesma época a banda tinha como representante o Sr. Marcelino de Castro e era maestro e Professor de Música, José Fernandes Januário. A banda era também cognominada de “Banda marcial Espiritosantense” ou "Banda Espiritosantense".
A “Lyra espiritosantense” teve uma grande duração já que em 1925 era regida pelo maestro e professor de música Alfredo José de Carvalho.
Outra corporação que existia por aqui em 1889, era a “Lira Constitucional”, uma Sociedade musical, presidida por João Teixeira de Cerqueira e que tinha como professor e maestro Firmino Estanislau da Silva (1)
Dez anos depois, em 1899, verificava-se a existência da banda de música "Nossa Senhora do Rosário", sob a regência do Sr. Liberalino Mendes.
Em 1913 teve início as atividades do Ginásio Delfim Moreira, seu diretor, José Francisco da Paixão (J. Paixão) era um grande músico, além de jornalista, poeta, desenhista, pintor, escultor, etc.
Depois, em 1920 e anos próximos, por aqui exercia as funções de maestro Oscar Itaborahy, como regente da Banda de Música e José de Paula, como maestro da orquestra. (2)
Ainda, na mesma década (1925, 1926, etc), existiam também a "Corporação Musical Tenente Geraldo Gomes" e a "Corporação Musical Lira Escolar do Grupo Ferreira Marques", ambas regidas pelo maestro "Theodolcino Bertho". O diretor do Grupo escolar era então o Profº Antônio de Pádua Rabelo e Campos.
Mas, além de Alfredo José de Carvalho e Teodolino Bertho, por esta época, outro grande músico, professor de música e maestro em Guarará era José Emídio de Gouveia.
Em 1938, outro maestro escreverá seu nome nas páginas musicais de Guarará, é Otávio de Carvalho. É ele que em 1938 cria uma escola de música para crianças, planejando fazer dela uma corporação musical (composta de menores). O prefeito de então, Bertholdo Garcia Machado mandou consertar o instrumental destinado a nova corporação. Esta banda, chamada de “A Banda dos Meninos”. Foi esta banda, a corporação musical “10 de novembro”, quem tocou na inauguração do Teatro Municipal. (3) (4) 
Outro professor de música que fez história por qui foi Primptéas Passos (antigo funcionário da carioca Radio Mayrink da Veiga), vindo para Guarará, onde tinha sua família, reuniu alguns garotos e iniciou-os no aprendizado musical sem que tivessem que pagar para isso. 
Primptéas era irmão de outro grande músico e maestro, Amir Passos. Eram filhos de Judith de Alvarenga Passos e do Cap. João dos Passos, eram assim netos, por parte de mãe de um grande poeta local e médico, cirurgião-mor do exército, Francisco Batista de Alvarenga.
Anos mais tarde tiveram início as atividade da "Banda de Música de Guarará"...



Fontes e referências:
1 - TEIXEIRA, Francisco de Sequeiros, - Almanak de Guarará, 1889;
2 - Jornal "O Guarará", 04 de julho de 1920;
3 -  jornal "O Guarará" de 26 de novembro de 1939;
4 - Jornal "O Guarará", 27 de março de 1941.

Notas de rodapé:
(*) Oscar Itaborahy foi professor de música de Ary Barroso

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

OS QUE FIZERAM A HISTÓRIA

- NO ANO DE 1870 -

10° COLLEGIO DO MAR DE HESPANHA À ÉPOCA FAZIA PARTE DO 10° COLLEGIO ELEITORAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS. OS ELEITORES DO 10º COLÉGIO ERAM:

Freguesia da cidade do Mar de Hespanha
Severino José de Rezende, Fortunato Henrique de Souza, José Gonçalves de Rezende, José Silvestre Rotim Duarte, José Ferreira Leal, José Martins Ramos, Dr. Francisco Leite de Magalhães Pinto, Vigário Cândido Clementino Rodrigues e Manoel de Souza Lima.

Freguesia do Rio Novo
Bento José da Silva Ferraz, Manoel Gonçalves Filgueira, Joaquim José da Silva Ribeiro, Fortunato José Pereira de Souza, Cândido Rodrigues de Oliveira, Francisco José de Almeida, João Pinto Vieira, Dr. Antônio Vespasiano de Albuquerque, João da Cunha Ramalho, José Machado de Almeida, Frutuoso José Pereira de Souza, João Lourenço de Gouvêa, Serafim Gonçalves Filgueira.
José Venâncio Rodrigues Valle, Francisco de Paula Leopoldino de Araújo.

Freguesia de São João Nepomuceno
João Antônio de Mendonça, Tenente José Soares Valente Vieira, Antônio Theodoro de Araújo, Antônio Soares Valente Vieira, Manoel Valentim de Gouvêa, José Joaquim de Mesquita, Joaquim da Cruz Reis, Capitão José Braz de Mendonça, José Antônio de Almeida, Alferes José Dias Moreira da Silva, Bento Barbosa Castro, Antônio Adrião Pinto, Antônio Gonçalves de Souza Teixeira.

Freguesia de Santo Antônio do Aventureiro
Marciano Ferreira da Fonseca, José Rodrigues da Costa, Manoel Alves Garcia.

Curato do Espirito Santo
Capitão Gervásio Antônio da Silva Pinto, Capitão Francisco José Leite Guimarães, Tenente Agostinho Fortunato Monteiro da Silva, João José Bastos Pinto, José Antônio de Oliveira Júnior, Francisco Joaquim de Noronha e Silva.

A FREGUESIA E DISTRITO DO ESPIRITO SANTO DO MAR DE HESPANHA ASSIM SE CLASSIFICAVA:

Juízes de paz
Dr. Manoel José Monteiro da Silva, Antônio José Bastos Pinto, Antônio Balbino de Lima, Felismino Augusto dos Santos.

Subdelegado
Francisco Joaquim de Noronha e Silva.

Delegado da instrução
Vago.

Engenhos de cana
Gervásio Antônio da Silva Pinto e D. Joana Maria da Conceição.

- NO ANO DE 1874 -

A FREGUESIA E DISTRITO DO ESPIRITO SANTO DO MAR DE HESPANHA ASSIM SE CLASSIFICAVA:

JUIZES DE PAZ
Miguel Rodrigues Pereira, Dr. Manoel José Montei roda Silva, Francisco Joaquim de Noronha e Silva e João Leite Guimarães. (respectivamente 1º, 2º, 3º e 4º)

SUBDELEGADO.
Francisco Joaquim de Noronha e Silva.

SUPLENTES DO SUBDELEGADO
João Leite Guimarães, Manoel Joaquim de Andrade e João Antônio Martins. (respectivamente 1º, 2º e 3º)

PÁROCO
Vago

DELEGADO DE INSTRUÇÃO
Dr. Manoel José de Castro Monteiro da Silva.

PROFESSORES.
Sexo masculino, Manoel Portes Mendes.
Sexo feminino, (vago).

ENGENHOS DE CANA.
Agostinho Fortunato da Silva Pinto, Gervásio Antônio da Silva Pinto e Dona Joana Maria da Conceição.

- NO ANO DE 1889 -



Administração municipal
Presidente e Agente Executivo:
Álvaro Fernandes Dias

Vereadores: Laudelino Rabelo de Vasconcelos, vice-presidente, Tenente Joaquim Monteiro Bastos, Cap. Francisco Bianco, Major Firmino Dias Tostes, Delfino dá Costa Carvalho, Cornelio Duarte Medina, Fortunato Pacheco da Silva, Manoel de Melo Sobrinho; Tesoureiro: Ostiano da Cunha; Secretário: Francisco da Silva Diniz; Fiscal lançador: Luiz Antonio de Freitas: Porteiro: Manoel João Mathias.


Autoridades policiais:
Delegacia / Proprietário da Vara: Barão de Cattas Altas; Subdelegados: (1.º, 2.º e 3.º) Cap. Francisco Gonçalves de Souza, Cornélio Duarte Medina e Francisco Pinto Ferreira.


Subdelegacia / Proprietário da Vara: Claudiano de Mattos; Suplentes: (1.º, 2 e 3Carlos Antonio Friaça, João Dias Valadão e José Rodrigues da Costa Sobrinho.



Administração judiciaria
Juízes de paz: (respectivamente 1º, 2º e 3º): Emídio Braz dos Santos, Joaquim Gregório da Silva e Francisco Nunes Coelho.
Escrivães de paz e polícia: José Alvares de Oliveira Júnior.

Oficiais de justiça: Francisco Estanislau da Silva Bueno e Manoel Tibúrcio de Araújo Lima


Irmandade do Divino Espírito Santo
A mesa administrativa para o ano compromissal de 1898-1899, era assim composta:
Provedor: Vigário José Juvêncio de Andrade: Escrivão: Francisco da Silva Diniz; Tesoureiro: Cap. Emídio Braz dos Santos; Procurador: João Batista Furtado; Irmãos consultores: Comendador Domiciano Monteiro de Rezende, Tte-Coronel Joaquim José de Souza, Cap. Joaquim Coelho de Faria, Cap. Aureliano Braga, Cap. Josino Ribeiro da Silva, Cap. Júlio da Gama, Cândido José de Araújo, Ostiano da Cunha, Tte. Deolindo Valério da Cruz, Teófilo Pires de Gouvêa, Cap. Francisco Bianco.
Freguesia de GuararáVigário: José Juvêncio de Andrade; Sacristão: Messias Fernandes de Souza
Igrejas: Matriz do Divino Espírito Santo, Capela de São Sebastião e Capela de Nossa Senhora do Rosário.

Ferro Carril Guararense: Contratante: Pascoal Lamoglia.

Lira Constitucional (Sociedade musical): Presidente: João Teixeira de Cerqueira; Professor da banda: Firmino Estanislau da Silva

Negociantes: Avelino de Moraes, Ângelo de Agosto, Claudiano de Mattos, Emídio Braz dos Santos, Fortunato Pacheco da Silva, Francisco Barcelos Barbosa, Francisco de Paula Retto, Geraldo Ribeiro da Silva, Joaquim Alexandre de Souza, D. Januaria Carneiro de Alvarenga, João Padilha de Araújo, José Duarte de Souza Marques, Manoel Ribeiro, Nicolau Retto, Pedro João & Miguel Antonio, Vicente Grassano, Viuva Roque & Fi1ho, Luciano Ribeiro da Silva, Alfredo de Souza Leite (roça), (*) Vicente Picoroni, Alfredo Bnga & C°, ( Santa Helena), João Velho de Oliveira Guimarães (roça), Antonio Pinto Soares de Rezende (roça), Manoel Gonçalves ( roça ), Gotelip & Irmão (roça),Dionísio Pierri (Santa Helena), Manoel Jorge & Co (Santa Helena), Antonio de Andrade (roça)

Proprietários: Dona Ana Antônia da Conceição, Antonio José da Costa Júnior, Augusto José Figueira, Antonio Francisco Leandro, Viúva de Adolfo Falcão, Dona Ana Reginalda do Espírito Santo, Antonio Dias da Silva Coelho, Antonio Bicalho de Oliveira, D Antonia Maria da Conceição, Antonio Afonso Pereira, Antônio Luiz Peixoto Guimarães, Ângelo de Agosto, Antonio Pires de Mendonça, Dona Amélia Padrão, Alferes Antonio Ferreira Vital, Barão de Cattas Altas, Benedito Tavares Coimbra, Dona Carolina Maria da Conceição, Cirino da Silva Neves, Clementino José Ferro, Dona Deolinda Maria de Jesus, Claudiano de Mattos, Domingos Sino, Domingos Padula, Deolindo Valério da Cruz, Dona Emelia Antonia de Jesus, Emídio Braz dos Santos, Dona Emilia Francisca Candida, Francisco Carneiro, Francisco de Assis Ferreira Vital, Dona Firmina Maria da Conceição, Fortunato Pacheco da Silva, Francisco Procópio Francisco Jacinto Dias, Francisco Jacinto Vieira, Firmino Veloso Leite, Francisco Barcelos Barbosa, Francisco de Paula Retto, Francisco Alves dos Santos, Francisco Estanislau de Souza Bueno, Dona Gabriela de Assunção, Geraldo Gomes da Silva, José Alvares de Oliveira Júnior, Joaquim Martins de Azevedo, Jeronimo Dias Mendes, José Francisco Pereira, Joaquim Mendes, Joaquim Alexandre Souza, Jocelino José Ribeiro, José Vieira Camões, José A. Martins de Carvalho, João Pinto Carneiro, José de Souza Franco, José Antonio Paiva, João Padilha de Araújo, José Pinto Soares, José Duarte de Souza Marques, Cap. Antonio J. Bastos Pinto, Dona Joana Fernandes de Lima, José Belando de Moura, João Antonio Batista, Josino Ribeiro da Silva, Cel. José Ribeiro de Oliveira e Silva, José Cardoso Ventura, Joaquím Antonio de Souza Pimenta, Jacinto José Fontes, Dr. Joaquim José da Silva Santos, José Fausto, Joaquim Martins de Carvalho, João Luiz Alves Viana, Juvêncio Ferreira Maciel, Joaquim Fernandes da Silva, Dona Joana Ferreira de Souza, José Romualdo, José Vicente, Dona Joana Rosa do Espirito Santo, Liberalino Mendes Pereira, Luiz Gonzaga, Dona Leopoldina Candida de Jesus, Luiz Antonio de Freitas, Dona Lina Friaça, Dona Maria José da Conceição, Dona Leopoldina M. de Magalhães, Dona Maria Candida de Jesus, Manoel Tavares de Oliveira, Dona Maria Heliodora Martins, Manoel Pinto Carneiro, Manoel Inácio Ferreira, Manoel José Lopes Coimbra, Dona Maria da Gloria, Manoel José Ribeiro de Araújo, Dona Maria Feliciana de Jesus, Dona Maria Eufrásia Ferreira, Manoel Lino Xavier, Dona Maria Carolina das Dores, Manoel Alves de Araújo, Dona Manoela Maria da Conceição, Dona Margarida E. Monteiro Bastos, Dona Maria Martins A. Telles, Dona Maria Thereza do Rosário, Manoel Pereira da Cunha, Manoel João Matias, Dona Maria Malta, Manoel José Rodrigues, Dona Maria Luiza, Dona Maria Candida de Jesus, Dona Maria Candida da Cruz, Dona Silveria Maria de Jesus, Norberto José de Carvalho, Nicolau Retto, Pedro Nolasco F. Vital, Carlos Antonio Friaça, Herdeiros de P. Manoel José Correia, Dona Filomena Candida de Alvarenga, Saturnino Ferreira Campos, Silviano José Custodio, Teófilo Pires de Gouvêa, Dona Theodora Maria Constança, Dona Umbelina Theodora de A Pereira, Dona Umbelina Francisca do Carmo, Dona Jesuina de Paula Caminha, Vicente Matteu, Dona Virgínia Cândida de Meireles, Dona Carmela Viggiano, Viuva Roque & Filhos, Lúcio Soares & C°, Manoel Joaquim Inácio  Narcizo Micheli (St,a Helena), Leopoldino B. Almeida ( St. Helena), José Lourenço da Silveira, Manoel Marques de Oliveira, Reduzino José de Oliveira, Major Firmino Dias Tostes, Manoel Augusto da Silva, Dona Malvina Benardes, Cerqueira Souza & Comp, Francisco Mina, Dona Maria Patrocinia, Antonio Ferreira, José de Souza, Antonio Pedreira, Vicente José_das Neves, Policarpo José de Souza, Dona Antonia Maria da Conceição, Antonio Francisco Ribeiro, José Gomes da Silva, Dona Genoveva Maria Pereira, Dona Geralda Maria de Jesus, Adriano José Mynsen, Manoel Gomes dos Anjos, Dona Rita Maria de Jesus, Dona Inez da Cruz Machado, João Henrique Bellas, Balbino Joaquim Ferreira, Francisco Barbosa da Silva, Dona Maria Justina dos Santos, Eduardo Sanchos Calvet, José Antonio de Freitas, Tibúrcio Vicente das Neves, Dona Maria Gomes.

Indústrias e Profissões: Fogueteiros: Alfredo José Pires, Francisco de Assis Ferreira Vital e Rodofo Alves Pereira; Marceneiros: Carlos Polato e João Batista Corrêa Martins; Seleiros: Cirino da Silva Neves e Francisco Procópio; Caldeireiro: Pascoal Lamoglia; Ferreiro: Miguel de George;
Alfaiates: Manoel Jorge Furtado, Antonio Buzinaro ( Santa Helena ); Barbeiro: Virgilio Ferreira Vita1; Sapateiros: Luiz Mega e Dionizio Pierri.

Comércio:
Hotéis: Norberto José de Carvalho e Antonio Francisco Leandro; Farmácia: Fidelino Felix Ferreira; Tipografia: Gazeta de Guarará; Bilhar: João Alves de Lima Viana; Trolys de aluguel: Pascoal Lamoglia e Viúva Roque & Filho; Carros de aluguel: Gabriel Archanjo Jorge, Antonio José da Costa Jorge, José Francisco Pereira e Antonio Antunes Vieira; Olarias: Major Firmino Dias Tostes, Cornélio Duarte Medina, Severino Martins Pinto, Ramiro Antonio Garcia de Matos; Padaria: Viúva Roque & Filho.

Fazendeiros: Cap, Antonio Ribeiro de Oliveira, Herdeiros de Bento José da Silva, Emiliano Veloso Leite (*), José Pinto Soares, Manoel José Machado, Manoel José da Costa Soares.

Sitiuantes: Antonio Ferreira, Antonio Garcia de Matos, Antonio Garcia de Matos Júnior, Antonio Joaquim Pedreira, Antonio Luiz Pedro, Antonio Ribeiro Bessa, Antonio Sabiá, Tenente Cel. Arlindo Ribeiro de Oliveira, Alfredo Pedro da Silva, Amaro Rodrigues de Barros, Antonio José da Silveira, Antero Soares de Almeida, Antonio Pinto Soares de Rezende, Augusto F. de Freitas, Major Antonio Rabelo Teixeira, Angusto da Costa Oliveira, Cap. Aureliano de Andrade Braga, Dona Claudiana Maria Rosa, Carlos Pereira Bahia, Dona Carolina de Souza Dias, Dona Constança Maria de Jesus, Damaso Alves da Silva, Elidio da Costa Oliveira, Evaristo Bento da Silva, Herdeiros de Emerenciano de Paula Rodrigues, Flavio dos Reis, Fortunato Pinto Monteiro, Francisco Alves Mundim, Dona Francisca Maria de Jesus, Francisco Medeiros de Araújo, Francisco Cabral de Rezende, Francisco Ribeiro de Assis Júnior, Galdino Miguel de Oliveira, Herdeiros de Francisco Rabelo Teixeira, Herdeiros de José Nunes Coelho, Onofre Alves, Herdeiros de José Ferreira Rocha, Ildefonso Pires de Mendonça, José de Almeida Guerra, José Inácio da Rocha, José A. de Oliveira Júnior, José Joaquim de Cerqueira Souza, José Marinho da Mota Bastos, José Thomaz de Souza, João Elias da Silva, José Vicente Borges, José Bernardes de Toledo, Jeronimo Francisco Alves, José Antonio Moreira, Jacinto Ribeiro dos Santos, José Carlos Ventura, Josino Ribeiro da Silva, João Inacio Borba, José Ribeiro de Assis, João José de Carvalho, Juvenal Ribeiro de Assis (***), Joaquim Antonio da Silva Pimenta, José Veloso Leite, Joaquim da Silva Rosa, João Raposo Sasaro, José Norberto Garcia, Joaquim Gregorio da Silva, Jeronimo de Oliveira Mendes, Joaquim Dias Mendes, Manoel José Ribeiro de Araújo, Manoel Pedreiro, Manoel José A. da Rocha, Manoel José Dias, Dona Maria Francisca do Rosário, Manoel Pinto de Oliveira, Mariano José da Silva, Manoel Barbosa de Oliveira, Manoel da Cruz, Manoel José Silvério, Manoel Joaquim de Andrade, Manoel José Rodrigues, Manoel José Lopes Coimbra, Manoel Ribeiro da Silva, Manoel Godinho Coelho, Luiz Fabris e Jordão, Luciano Martins de Oliveira, Luiz Bortoloto, Olímpio Augusto dos Santos, Pedro José Rodrigues, Dona Filomena R. do Espirito Santo, Pedro Alves Rodrigues, Dona Rita Nicacia da Rocha, Dona Rufina Maria de Jesus, Severino Martins Pinto Ramiro, Simão Luiz Machado, Serafim Thomaz de Souza, Silvino Fernandes de Souza, Simpliciano José da Costa, Vicente de Paula, Domingos Barizoni, José M. de Oliveira, José Silvério Machado, Dona Maria Thereza de Jesus, Silvestre Thomaz de Souza, Pedro dos Reis, Custodio Amarante, Francisco Jacinto Vieira, Ednardo da Rocha Pinto, Romário Gonçalves de Souza, Nilo Fernandes Dias, Antonio Luiz Garcia Jorge & Comp, Antonio Vidali, José Augusto de Gouvêa.



TEIXEIRA, Francisco de Sequeiros.
Almanach do município de Guarará para o ano de 1889. 
Tipografia da Gazeta de Guarará. 




(*) - Alfredo de Souza Leite (24/3/1875-19/10/1956) era casado com Tereza Tempone Leite (23/5/1888-17/1/1952).
(**) - Emiliano Veloso Leite (30/6/1851-1/2/1935)
(***) Juvenal Ribeiro de Assis - Em 10 de setembro de 1887, Juvenal Ribeiro de Assis, compra de Dona Umbelina Maria de São José a parte que ela detinha da Fazenda Bom Retiro. Era na verdade duas partes. Uma, que lhe cabia, por herança do pai Justiniano José de Aquino e a outra por herança da falecida mãe. Em um total de 16 alqueires mais ou menos ele as comprou por trezentos mil réis. Os confrontantes da parte comprada eram: A parte remanescente da mesma fazenda, por um lado; por outro lado, José Antônio de Oliveira; por outro Manoel Alves da Silva; por outro Claudomiro Ribeiro dos Santos, por outro Antônio Rabelo Ferreira, por outro o Rio Espírito Santo e por outro Manoel José Rodrigues.


- NO ANO DE 1893 -



Administração municipal
Presidente e Agente Executivo:
Antero Dutra de Moraes


Vereadores Gerais: Joaquim José de Souza, Antonio Rabelo Teixeira, José Vieira Camões e João Pinheiro Carneiro.
Vereadores especiais: João Pires de Mendonça (por Bicas), Manoel Pereira Sales (por Maripá)


Jornal Gazeta de Noticias, ANNO XVIII, N.º 326,
Rio de Janeiro, terça-feira, 22 de novembro de 1892




- NO ANO DE 1894 -

           Em agosto de 1894 é organizado inteiramente independente, o Partido Constitucional Operário, em Guarará. Ele se apresenta aos eleitores com o seu programa de governo e sua proposta administrativa,
observando que a mesma seria rigorosamente cumprida. Eis os pontos principais:

          1° - Desenvolver por todos os meios a prosperidade do município;
          2° - Observar a maior economia nos dispêndios dos dinheiros públicos  sem contudo deixar de atender a todos os melhoramentos, quer na sede, quer nos distritos, compatíveis com os recursos do cofre municipal;
          3° - Observar com todo o rigor o respeito ás leis nas suas decisões; fazendo justiça a tudo e a todos; fazendo, enfim, uma administração moralizada;
          4° - Abolir as preferencias, proteções e afilhadagem [nepotismo], devendo ser todo o serviço feito por concorrência pública;
          5° - Desenvolver quanto possível a instrução publica, criando escolas municipais etc;
          6° - Rever com atenção a atual tabela de impostos, modificando uns e abolindo outros; entre eles o imposto sobre os operários; ao menos enquanto durar a atual carestia.


          Era a seguinte a chapa:
Agente executivo municipal: 
Capitão José Ribeiro de Oliveira e Silva.
Vereador especiais: 
Francisco Nunes Coelho (Sede): Francisco Fernandes Padrão; (Bicas): Horácio Furtado (Maripá).
Vereadores gerais: 
Francisco Barnabé da Fonseca Barrozo, Antonio Rabelo Teixeira, José Pires de Mendonça e José de Faria Simões.
Conselho Distrital: 
Presidente: Francisco Afonso de Souza; Conselheiros: Adolfo Falcão Ribeiro Bastos e João Antonio Batista.
Juizes de Paz:
Francisco de Almeida Guimarães Modesto,  Manoel Joaquim de Andrade, Ladislau Rabelo de Vasconcelos.

Jornal, "Pharol", Juiz de fora, quinta-feira, 16 de agosto de 1894



- NO ANO DE 1898 -


Administração municipal
Agente executivo municipal e Presidente da Câmara: Alvaro Fernandes Dias; Vereadores: Tte Joaquim Monteiro Bastos, Laudelino Rabelo de Vasconcelos, Manoel (ou José) de Melo Sobrinho, Cap. Francisco Bianco, Major Firmino Dias Tostes, Cornélio Duarte Medina e Delfino da Costa Carvalho.
OBS: Delfino da Costa Carvalho, figura em alguns momentos, em outros não.

Médicos:
Estêvão Leite de Magalhães Pinto
José Telles de Menezes
Emilio Luiz Rodrigues Horta

Dentista: Antonio Dutra Junior (provisoriamente instalado no hotel do Sr Francisco de Assis em Bicas)

Inspetor escolar:
Barão de Cattas Altas

Autoridades policiais:
Delegado: Barão de Cattas Altas; SubdelegadosCornélio Duarte Medina e Francisco Pinto Ferreira.


Gazeta de Guarará 16 de outubro de 1898



           Por iniciatória do Barão de Cattas Altas, da-se a reorganização do Partido Constitucional do Município de Guarará. Comparecem, assustados pela morte súbita do vereador Padre Manoel José Corrêa, infectado pela Febre Amarela, um número reduzido de 272 eleitores.
Diz o periodista de "A Gazeta de Guarará":
        "A reunião eleitoral, realizou-se num soberbo prédio do sr Barão de Cattas Altas, sito na Praça do Divino, n.º 1, o qual foi ligeiramente ornamentado, onde o inavaliável pendão republicano balançava-se com os afagos da brisa aos monossílabos de seu cadencial murmúrio, como quem queria cumprimenta aqueles eleitores constitucionais. E, nós, ao pé dessa bandeira que adoramos, em curvatura reverente, em atitude contemplativa e como intérpretes de suas inalteráveis cores, de sua origem e de seu progresso moral e material, passamos a traduzir a sua linguagem sentimentalista, pura e Santa, amor e Pátria, o seguinte:

        "Cidadãos eleitores constitucionais:
É mais fácil desmoronarem se as altivas montanhas mineiras citadas pelo grande patriota Cesário Alvim, no recinto da Câmara de deputados, no tempo do império, do que desmoronar-se o partido constitucional:
        "O partido constitucional, tem força bastante para aguentar os embates de seus inimigos como os recifes solitários aguentam as espumantes ondas do mar em tempo de tempestade!
        Eleitores constitucionais.
        Vós sois os alicerces da República, vós sois os inabaláveis filhos meus, sustentáculo de minas cores, de minhas estrelas, do meu globo geográfico, invejado pelos yankees (destes não admira) e das nações mais desinteressadas do planetas que comanda as estrelas do meu hemisfério, o Luzeiro!
        Vós, eleitores constitucionais, continuai até aqui, porque a República tudo vos deve."
Ainda emenda o periodista;
        "O sr. Barão de Cattas Altas, deve estar satisfeito, diante da prova cabal que acaba de receber receber do eleitorado do município, o qual mantém ileso o prestígio que tem devotado a seu chefe."
        Ficou assim reorganizado o partido:

Diretório da Vila:
Cap. Jerônimo Dias Mendes, José Álvares de Oliveira Júnior, Francisco Carneiro, Fortunato Pacheco Silva e Francisco Nunes Coelho.

Diretório de Bicas:
Francisco Pinto Ferreira, Clarimundo de Oliveira, Manoel de Melo Sobrinho, Manoel José Ribeiro de Araújo e Manoel Ferreira Júnior

Diretório de Maripá:
Francisco de Souza Ferreira, Cap. Antonio Ferreira Martins, Com. Domiciano Monteiro d Resende, Ricardo Coelho e Rodolfo Furtado.

Delegados da Comissão Municipal:
Cap. Jerônimo Dias Mendes (por Guarará); Francisco Pinto Ferreira (por Bicas); Francisco de Souza Ferreira (por Maripá).

Delegados Gerais:
Barão de Cattas Altas, Cornélio Duarte Medina, Manoel Pereira Sales.

Presidente da Comissão Municipal:
Barão de Cattas Altas

Secretario:
Cornélio Duarte Medina (Cornélio Duarte Medina havia assumido recentemente como delegado de polícia, e que foram no dia 8 de maio)

Delegado do Partido à Convenção de Belo Horizonte:
Dr. Necéssio José Tavares, Senador Estadual (na época havia este cargo)

OBS: O Padre Manoel José Corrêa morreu, conforme atesta o jornal "Gazeta de Guarará"  de 15 de maio de 1898: "Na noite de sexta-feira [de certo no dia 06 de maio de 1898], às 9 horas da noite, deu a alma ao criador, em sua residência, o sr. padre Manoel José Corrêa, vigário  desta Vila há perto de oito anos, vítima da febre amarela apanhada na Capital Federal, onde foi a negócios por duas vezes consecutivas, ultimamente. Era uma influência política, por cuja razão ocupou diversos cargos de eleição popular. Atualmente era vereador geral  da Câmara Municipal." Ele é substituído, à frente da Igreja de Guarará pelo padreJosé Juvêncio de Andrade


Guazeta de Guarara 15 de maio de 1898

          Perante a Câmara Municipal de Guarará, assumiram no dia 8 do corrente o compromisso legal e tomaram posse de seus srs. Cornélio Duarte Medina e Manoel de Melo Sobrinho, aquele vereador geral e este vereador por Bicas.


          Tomaram igualmente posse o sr. Barão de Cattas Altas, ao cargo de inspetor municipal, e o sr. Cap. João Furtado como inspetor do distrito de Maripá.
          Também prestaram o compromisso legal os srs. Cornélio Duarte Medina e Francisco Pinto Ferreira, aos cargos de  1º e 2º suplentes da delegacia, e os srs. Romário Gonçalves de Souza, Mário de Miranda Horta, Oscar Duarte de Mendonça e Manoel José Ribeiro de Araújo, dos cargos de subdelegado  1º, 2º e 3º suplentes do distrito de Bicas.
Correio de Minas, ANNO V, N.º 102,
juiz de fora quinta-feira, 13 de outubro de 1898.



- NO ANO DE 1901 -




Eleitos em 21 de novembro de 1900 para o triênio 1901/1904

Administração municipal
Presidente da Câmara e Executivo Municipal:
Dr. Emilio Luiz Rodrigues Horta

Vereadores Gerais:
Cap. Aníbal Ferreira Marques, Cap. Josino Ribeiro da Silva, Tte-coronel Arlindo Ribeiro de Oliveira, Cel. Antonio José Gomes Bastos e Laudelino Rabelo de Vasconcelos

Vereadores Especiais:
João dos Passos (pela Sede), Firmino Dias Tostes (por Bicas) e Gervásio Evaristo Monteiro de Rezende (por Maripá)

Conselho Distrital  de Bicas
Manoel Francisco Portugal (Presidente e Executivo) Mario de Miranda Horta e Sebastião Gomes Bastos (Conselheiros)

Conselho Distrital de Maripá:
Avelino Ferreira da Fonseca (Presidente e Executivo), Pedro Marcel Deson e Teófilo da Silva Ramalho (Conselheiros)

Juízes de Paz
(pela Vila); Deolindo Valério da Cruz, Cap. Emídio Braz dos Santos e Ricardo Guimarães; (por Bicas); Tte-coronel Joaquim José de Souza, Tte Domingos Juliane e Alvaro Fernandes Dias e (por Maripá); Cap. Francisco de Paula Retto Júnior, Com. Domiciano Monteiro de Rezende e Silvino da Costa Matos.


Jornal "Gazeta de Guarará", ANNO IV, N.º 1124
Guarará, 29 de novembro de 1900.



  - NO ANO DE 1904 -
 
O município de Guarará, compreende o distrito de São José de Bicas. 
População 13.000 habitantes com 831 eleitores

Delegado de Policia
Alferes Marcilio Antonio de Castilho.

Escrivão
Francisco Barnabé da Fonseca Barroso.

Fazendas
Salomão Abrahão.

Médicos
Dr. Belizario da Cunha Monteiro de Castro.

Imprensa :
O Filhote, O Guarará, O Povo, proprietário Adelino Rabelo de Vasconcelos.



  - NO ANO DE 1908 -


           Partido Republicano Guararense tem a sua constituição definida no dia 4 de fevereiro de 1908, onde são eleitas diretoria e diretórios, assim assim formados:
          Diretório Central: Cel. Arlindo Ribeiro de Oliveira, presidente, Cel. Álvaro Fernandes Dias, dr. Belizario da Cunha Monteiro de Castro, Cap. José Marinho Mota Bastos, major José Pereira da Costa Rangel.
          Diretórios distritais:
          Guarará - Cap. Francisco Pinto Ferreira, major José Alvares de Oliveira Júnior,Cap. Joaquim Alexandre de Souza,Cap. Fortunato Pacheco da Silva, Cap. Luiz Fabris.
          Bicas - Cel. Laudelino Rabelo de Vasconcelos, major Gil Braz de Souza, Cap. José Luiz Varanda, Cap. José Pires de Mendonça, Cap. Alfredo Ribeiro de Barros.
          Maripá - Cap. Antonio Ferreira Martins, major Ricardo José Coelho, Cap. Emídio da Costa Ribeiro, Cap. Delfino da Costa Carvalho,Cap. Teófilo da Silva Ramalho.

Jornal, "Pharol", ANNO XLII, N. 60
Juiz de fora, sábado 29 de fevereiro de 1908


 - NO ANO DE 1910 -
 
O município de Guarará, compreende o distrito de São José de Bicas. 
População 13.000 habitantes com 831 eleitores

Administração policial 
Delegado de Policia: Alferes Marcilio Antonio de Castilho.Escrivão Francisco Barnabé da Fonseca Barroso.

Instrução Pública
Diteror do grupo escolar: Fausto Gonzaga (diretor nos anos 1909 e 1910, se transfere para Além Paraíba, como diretor do Grupo escolar Dr Castelo Branco e em Guarará assume a Dona Maria José de Carvalho, como diretora do Grupo Escolar).

Estação de Bicas: Maria Esther de Aquino e Castro.

          OBS: Em 30 de maio de 1909, foi instalado o Grupo Escolar de Guarará e Fausto Gonzaga foi seu primeiro diretor. Todavia em 1903 surgira a Escola Pública de Guarará, regida pela profª normalista Sra. Dona Amandina Carmelita de Magalhães.

Imprensa :
O Filhote, O Guarará, O Povo, proprietário Adelino Rabelo de Vasconcelos.
 
Comercio
de Fazendas
: Salomão Abrahão.

Profissões:
Médicos: Dr. Belizario da Cunha Monteiro de Castro.

Criadores: Cornelio Batista de Castro, Maria Batista de Castro, João B. Castro Júnior e José Luiz de Sousa.



 - NO ANO DE 1911 -


O município de Guarará, compreende três distritos: Sede, Bicas e Maripá. Sua população é de 18.000 habitantes com 1.210 eleitores. Seu clima é salubre e temperado. O cultivo do café é feito em abundância, também cereais e cana. O único mineral que se encontra no seu solo é a mica. É cortado na sua maior extensão pela Estrada de Ferro Leopoldina e interliga-se aos municípios limítrofes, por excelentes estradas de rodagem custeadas pela municipalidade.

Imprensa:
Jornal “O Comércio de Bicas”, proprietário e diretor, Cap. Cornélio Duarte Medina; “O Povo”, proprietário e diretor; Ladislau Rebelo de Vasconcelos.

Sociedades
Sociedade Literária e Recreativa; Grupo Dramático.

Administração municipal
Presidente: Cel. Joaquim José de Sousa, Vice-presidente: Tte. Cel. Francisco de Paula Retto Júnior,
Vereadores: Antonio Mendes, Cap. Emygdio da Costa Ribeiro, Cap. Hildebrando Pires de Mendonça, Cap. João Furtado, Tte. João de Paula Lara, Tte. José Duarte de Sousa Marques, Cap. José Fernandes Januario; Secretario: Cap. Gilberto Goulart de Oliveira, Tesoureiro: Cap. Emygdio Braz dos Santos, Fiscais dos distritos: Cap. Alfredo Ribeiro de Barros (por Bicas), Alferes Costa Milagres (por Guarará) e Cap. Francisco de Azevedo Netto (por Maripá); Porteiro: Luciano Ribeiro da Silva.

Administração judiciaria
Suplentes do juiz seccional federal: Major Aníbal Ferreira Marques, Cap. Felicio Verlangieri, Cap. Gilberto Goulart de Oliveira; Oficiais da justiça federal: Sant'laire Cruz, Vicente da Costa Milagres.

Juízes de paz e de casamentos por Guarará (respectivamente 1º, 2º e 3º): Cap. Pedro Afonso Leite, Cap. Antonio José da Costa Júnior e Alferes Alfredo José Pires; por Bicas (respectivamente 1º, 2º e 3º): Cap. Severo Padula, Cap. José Marinho da Motta Bastos e Tte. José Dorc; por Maripá (respectivamente 1º, 2º e 3º): Cap. Francisco Netto, Cap. Gervasio Monteiro de Rezende e José Lino Paradelas.

Escrivães de paz: Major José Alvares de Oliveira Júnior (Guarará), Cap. Francisco Barnabé da Fonseca Barroso (Bicas) e Antonio Theodosio de Mendonça Netto (Maripá).

Oficiais de justiça: Galdino Esteves (Guarará), Manoel Marques de Oliveira (Bicas) e Custodio Francisco de Paula (Maripá).

Administração policial
Delegado: Tte. Cel. Francisco de Paula Retto Júnior; Suplentes (respectivamente 1º, 2º e 3º): Tte. Cel. Otaviano Pinto de Rezende, Cap. Bernardino Ortiz Dias e Cap. Josino Ribeiro da Silva.

Subdelegado do distrito de Guarará: Tte. José Alves de Araújo; Suplentes (respectivamente 1º, 2º e 3º): Cap. ldalino José Machado, Cap. Gustavo André Marcelino de Paula e Cap. Alfredo de Sousa Leite; Suplentes de Bicas: Cap. Ângelo Padula, Cap. Camelio Batista de Castro, Cap. Serafim Ribeiro da Cunha e Cap. Vicente Chiaini de Oliveira; Suplentes de Maripá: Cap. Anselmo Garcia Machado, Cap. José Ricardo Sobrinho, Cap. José Alves Pereira e Cap. José Temponi.

Instrução Pública
Grupo escolar de Guarará: Diretora: Maria José de Carvalho; Professoras: Flávia da Costa Milagres, Maria da Conceição da Cunha Monteiro e Castro e Margarida P. Torres; Porteiro: Isolino Nunes Rabelo.
Grupo escolar de Bicas: Diretor: Luiz Carvalho Tavares; Professores: Auto de Sousa, Luiza de Mendonça Bastos e Maria Ester de Aquino e Castro; Porteiro: Firmin François Alibert.

Professores municipais de escolas mistas: (em Guarará): Alfredo Rocha, José Pedro Rodrigues, Olivia Fernandes; (em Maripá): Augusto José Figueira. Marcelino de Castro Moura.

Coletorias
Coletor federal: Tte. Cel. Arlindo Ribeiro de Oliveira; Escrivão: Cap. Afonso Leite; Coletor Estadual: Horácio Freitas.

Correio:
Agenor de Alvarenga (agente de Guarará), Cap. Estanislau Juliani (agente de Bicas); João Affonso (agente de Santa Helena) e Francisco Nassentes de Azevedo (agente de Maripá); Estafetas:
Emygdio José Vieira, Manoel José Cássio

Religião:
Arcebispo de Mariana: D. Silvério Gomes Pimenta; Pároco/padre: Vigário Francisco Del Gaudio; Sacristão: Pedro Orlando.

Irmandades religiosas (em Guarará): Divino Espirito Santo, São Vicente de Paula e Sagrado Coração de Jesus; (em Bicas) Sagrado Coração de Jesus.

Comércio
de Armarinhos, ferragens, louças, secos e molhados (em Guarará) Elice João, João Miguel, José Duarte de Sousa Marques, Pedro Miguel, Salomão Abrahão; (em Bicas): Antonio Nicolau, Augusto Jorge, Francisco Zalarolo, Felicio Verlangieri, Francisco Carrapatoso, Gabriel Filippe, Gabriel Simão, João Angeliti, Jorge Salomão, Jorge Miguel & Irmãos, José Semeraro, Manoel Antonio Rebouças; (em Maripá): Filippe Augusto, Francisco de Paula Retto Júnior, Trezza & Irmão, José Augusto. Teófilo Ramalho.

Profissões
Advogados: Cap. Afonso Leite, Cap. Cornélio Duarte Medina; Alfaiates: Ângelo Padilha, Antonio Luccacio, Alfredo Carvalho, Ângelo de Agosto, Carlos Macini, Domingues Mana, José Paggi, José Padilha, Manoel Furtado, Menezes Neves, Severa Padilha, Vicente Mana; Barbeiros: Ângelo Padilha, Estanislau Juliani, Francisco Padilha, Irineu de Moraes; Carpinteiros: Antonio Couto, Curiós Friaça, Francisco Nunes, Guarnieri Filho, Nilo Sousa, Serafim Gomes; Ferreiros: José Dore, José Temponi, Miguel de Jorge; Funileiros: Paschoal Lamoglia, Schettine & Irmão; Marceneiros : Antonio Rocha, João Batista Correia, José Medeiros; Médicos: Dr. Antonio Monteiro, Dr. Belizario da Cunha Monteiro de Castro; Farmacêuticos: Álvaro Fernandes Dias, Eduardo Barroso, Joaquim Soares de Mendonça; Pedreiros: Albino dos Santos, Esteves Chaves, Francisco Rosa, Francisco Cassiano, José Pequeno, José Elias de Oliveira, José Domingues, José Vieira Camões Mano, Manoel Violante, Manoel Picão; Sapateiros: Antonio Casacini, Emílio Arcino, Januario Dutra, José Pipino, José Mega, Luiz Mega, Nicilau Miraglio, Umberto Mega.

Agricultores e lavradores
Major Américo de Sousa, Major Aníbal Ferreira Marques, Cap. Antonio Ferreira Martins, Antonio Pinto Monteiro, Antonio Soares Henriques, Tte. Cel. Arlindo Ribeiro de Oliveira, Barão de Cattas Altas, Cap. Emídio da Costa Ribeiro, Eduardo dos Santos, Emiliano de Sousa Leite, Tte. Cel. Francisco de Paula Retto Júnior, Cel. Joaquim José de Sousa, Joaquim Florentino de Sousa, Giacomo Frezza, Cel. José Ribeiro de Oliveira e Silva, Cap. Jose Carlos Dutra de Moraes,
Cap. José Pires de Mendonça, José Alves Pereira, Jose Lino Paradellas, Manoel José Machado, M. Bastos & Irmão, Salatiel de Faria Lombato & Cia, Virgílio Elias Martins, Victor Belfort de Arantes.

Capitalistas
Major Américo de Sousa, Cornélio Batista de Castro, D. Laudelino Fontes, Cmm. Domiciano de Rezende, Cel. Francisco de Paula Retto Júnior, Cap. Gervasio Monteiro de Rezende, João Batista de Castro Júnior, Cel. Joaquim José de Sousa, Cap. José Carlos Dutra de Moraes, Mario Batista de Castro, Victor Belfort de Arantes.


 - NO ANO DE 1916 -

Imprensa:
Jornal “O Comércio de Bicas”, proprietário e diretor, Cap. Cornélio Duarte Medina; “O Povo”, proprietário e diretor; Ladislau Rabelo de Vasconcelos, "O Guarará", Proprietário Afonso Leite.

Associações
Grupo Dramático e Recrativo; Banda Espirito-santense e o Grupo Musical de Bicas


Administração municipal
Presidente: Cel. Joaquim José de Sousa, Vice-presidente: Tte. Cel. Francisco de Paula Retto Júnior,
Vereadores: Cap. Antônio Mendes, Antero Soares, Berholdo Garcia Machado, Cap. Cornelio Duarte Medina, Cap. Gervasio Evaristo Monteiro de Rezende, Jose Duarte de Souza Marques; Tesoureiro: Cap. Emídio Braz dos Santos; Secretário: Pedro Afonso Ferreira Leite; Fiscais dos distritos: Cap. Alfredo Ribeiro de Barros (por Bicas), Alferes Vicente da Costa Milagres (por Guarará) e Cap. Francisco de Azevedo Netto (por Maripá) e ainda Otavio de Carvalho e Pedro Ferreira; Porteiro: Geraldo Ribeiro da Silva.


Coletorias
Coletor federal: Tte. Cel. Arlindo Ribeiro de Oliveira; Escrivão: Cap. Afonso Leite; Auxiliar: Pedro Leite.



 - NO ANO DE 1920 -

Administração municipal
Presidente: Cap. Gervasio Evaristo Monteiro de Rezende; Secretário: Pedro Afonso Ferreira Leite, Álvaro Fernandes Dias, Emídio Braz dos Santos, Luiz Fabris, Francisco de Paula Retto Junior, Francisco Pinto Ferreira. Tesoureiro: Laudelino Rabelo de Vasconcelos.



 - NO ANO DE 1925 -

 Imprensa:
Jornal “O Comércio de Bicas”, proprietário e diretor, Cap. Cornélio Duarte Medina; “O Povo”, proprietário e diretor; Ladislau Rabelo de Vasconcelos, "O Guarará", Proprietário Afonso Leite.

Associações
Grupo Dramático e Recreativo; Banda Espirito-santense e o Grupo Musical de Bicas


Administração municipal
Presidente: Cap. José Vieira Camões, Vice-presidente: Cap. Afonso Leite, Vereadores: Tíndaro MendesIdalino José Machado, Quintino da Costa Matos, Garibaldino Pires de Mendonça, Cap. Afonso Leite, Cap. José Viera Camões, Bertholdo Garcia Machado; Tesoureiro: Cap. Emídio Braz dos Santos; Secretário: Profº Luiz de Freitas Santos; Fiscais dos distritos: Cap. Alfredo Ribeiro de Barros (por Bicas), Alferes Vicente da Costa Milagres (por Guarará) e Cap. Francisco de Azevedo Netto (por Maripá) e ainda Otavio de Carvalho e Pedro Ferreira; Porteiro: Geraldo Ribeiro da Silva.

 Exército de 2ª Linha
Cel. Barão de Cattas Altas, Cel. Victor Belfort de Arantes, Major José Álvares da Silveira Junior, Cap. Afonso Leite, Cap. José Vieira Camões, Cap. João Furtado, Cap. Josino Ribeiro da Silva, Cap. Emídio Braz dos Santos, Cap. Bertholdo Garcia Machado, Tte. José Domingues Ferreira, Tte. Ricardo Peixoto Guimarães, Tte. Pedro Afonso Ferreira Leite.

Junta de Alistamento Militar (na Praça do Divino)
Presidente: Cap. Afonso Leite; Secretario e Escrivão: Major José Álvares de Oliveira Júnior; Fiscal: Major Carlos Alberto da Silveira Braga.

Justiça Federal
Suplente do juiz seccional federal: Profº Luiz de Freitas Santos
Ajudante do procurador da República: Cap. Emídio Braz dos Santos

Administração Judiciária
Juiz da Comarca: Dr João Alves de Oliveira; Juiz Municipal: Dr. Arnaud Gribel.



         CRÔNICA
       Como parênteses, o ano de 1925, teve uma certa relevância na vida cultural do município  não propriamente o ano, mas o período em que estava inserido. Àquela época, por aqui existia o "Ateneu Matutino", fundado pelo Profº Luiz de Freitas Santos que também era o orador oficial dos eventos e quando não, era substituído por Plínio de Freitas Santos; havia a "Corporação Musical Tenente Geraldo Gomes"; Arnaud Gribel, era o Juiz do termo, Antônio de Pádua Rabelo e Campos era o diretor do Grupo Escolar do Grupo Ferreira Marques, que tinha a sua banda musical, era a "Corporação Musical Lira Escolar do Grupo Ferreira Marques", regida pelo maestro "Teodolino Bertho" e tinha outros insignes homens da cultura, como J. Paixão, agora professor em Bicas, Carlos de Ouro Preto Pereira, Luiz de Freitas Santos. Muitos outros nomes se assomavam à sociedade guararense daqueles idos: O professor, educador e diretor fundador do Colégio São José, Profº Irineu Cândido de Souza, os professores e professoras Aída de Assis, Augusto Julio Moraes Carneiro, Flávia da Costa Milagres, Stela Furtado, Hermann Vieira Gribel, Joaquim Campos, do Grupo Escolar de Bicas, J. Paixão (professor em Bicas e diretor fundador do Ginásio Delfim Moreira. Ouros professores em Bicas eram, Julieta Medina, Luíza de Mendonça Baeta, Maria de Mendonça Baeta, Maria Esther de Aquino Castro, Maria Filomena Viana. Haviam também as escolas retiradas, que eram; a "Escola do Sitio Alinaça", com o Profº Augusto Filgueira, a "Escola do Retiro" com o Profº Ernesto Bernardo Ramos e a "Escola da Gameleira" com a Profª Cantiamila Alvarenga. E havia também o educador, político e humanista, Firmin François Alibert. Também estava em seu pleno funcionamento o "Hospital do Sagrado Coração de Jesus", o "Cinema Guarará", modesto, porém confortável, bem ali na Pça do Divino e a "Escola Noturna de Guarará", fundada pelo Profº Luiz de Freitas Santos, na parte superior do Prédio da "Loja Maçônica Trabalho, Caridade e Luz", na esquina das ruas Capitão Gervásio com a Rua Comendador Noronha. Haviam ainda a "Banda Espiritosantense", o "Grupo Musical de Bicas" e o "Football Club"


         Já não existia a "Estrada de Ferro Guararense", nem a sua sucessora a "Ferro Carril Guararense", nem  ou estrada de ferro guararense mas a s estações de bicas e santa helena estavam a pleno vapor para escoar nossa produções agrícolas por todo território nacional e exterior. E como exportadores de café, tínhamos  Bertholdo Garcia Machado e a firma "Camões & Gomes" sendo a ultima também beneficiadora de café e arroz.

         Tínhamos também os alfaiates João de Georgi e Manoel José Furtado, o arquiteto e construtor José Domingues Teixeira, o fotografo Elvídio Toledo, o relojoeiro Alberto Andrade, a pensão do Abílio Andrade e a pensão da Dona Ferminda Leandro. Tínhamos os farmacêuticos Carlos de Ouro Preto Pereira Tarquínio Pereira, Joaquim Pereira e a "Farmácia Gil" de Gil & Carvalho e ainda os comerciantes Apolinário Camões, Dona Carmela Viggiano, Felipe Nagibe, João Abrahão, Pedro Miguel, Angelo Cotignola, Virgilio Machado, Avelino Rocha, Jorge Galil, Manoel Jacinto de Melo, Jorge Calibri, etc. 

         Esta era a Guarará de 1925.

- NO ANO DE 1927 -



         O Presidente da República assinou ontem, na pasta da Justiça, os seguintes decretos:...
         Na sessão de Minas Gerais - exonerando o Cap. Emídio Braz dos Santos do lugar de ajudante do procurador da República no município de Guarará; e nomeando para substitui-lo José Vieira Camões;e nomeando suplente do substituto do Juiz Federal: 1º e 3º em Guarará, respectivamente, Manoel Duarte Louzada e João Evangelista de Souza;...."

Correio da Manhã, ANNO XXVII, N. 10.025,
Rio de Janeiro, terça-feira, 20 de setembro de 1927

- NO ANO DE 1933 -


Fotógrafo:
Francisco Simões Corrêa 

Cinema Guararense:
Joaquim Nunes Cabete

- NO ANO DE 1935 -

Estes, abaixo relacionados, foram os eleitores registrados em 1935.
Era o Juízo Eleitoral do Termo de Guarará, Comarca de Mar de Espanha. A Zona Eleitoral era a 66ª e o Juiz preparador era o Dr. Arnaud Gribel e Antero Soares de Almeida, era escrivão interino do serviço eleitoral.

"...Por despacho do m., m., dr Juiz Eleitoral foram julgados qualificados os seguintes cidadãos:"

Zilda Ferreira da Fonseca, Dalila Rosa Pires Maia, Maria Amadeu, Jovinha Rocha, Leonor Varanda Rocha, Maria Azzi, Maria Ovídio de Jesus, Maria Noêmia Machado, Sebastião Pinheiro da Silva, Horácio José de Santana, Antônio Pinto da Silva, Carolina de Oliveira Mendes, Esmeralda Miranda, Julieta Rosa Pires dos Santos, Ezequiel Pinheiro de Assis, José Olympio Antônio, Antônia Umbelina Cezar, Emídio Gomes de Lira, Odacir Rodrigues Maia, Vicente de Paula Maia, Esmeraldina Rocha, Cândida Araújo, Adelaide Elidia Machado, Pedro Antônio de Souza, Alzira Ferreira de Souza, Sebastião Alves Cirino, Avelino Augusto Dollavale, Gustavo Dámaso da Silva, Florisbela Rodrigues de Oliveira, Maria Madalena Costa, Delfina Carmelita da Silva, Josefina de Araújo, Olímpio Antônio, Perceliana Izabel de Souza, Eugênio Victorio, José da Silva Cintra, João Antônio de Souza, Maria Constança da Rocha, Miguel Felippe Filho, Aristides Nascentes de Azevedo, Júlia da Rocha, Ademiria de Paula Monteiro de Oliveira, Aulira Ferreira Campos, Augusta Leite, Maria Maurela da Rocha, Maria de Lourdes Moutinho, Odilea Silveira, Ática Guilhermino, Francisco de Oliveira Sobrinho, José Ferreira Menezes, José de Oliveira Filho, Domingos Manoel Camões, Almiro Gomes, João Rodrigues da Silva, Carminda Ferreira da Fonseca, Osvaldo Rodrigues da Silva, João Cintra da Silva, Carmélia Augusta Ferreira, Ana de Oliveira Roque, Almerinda Guilhermina, Maria José Roque, Julieta da Costa Ribeiro, Margarida Cindida de Rezende, Geraldo Machado de Rezende, Guiomar da Costa Ribeiro, Nalzira de Carvalho, Elizia Martins Teixeira, Anatolio Rodrigues de Oliveira, Sebastião Martins Teixeira, Alice de Rezende Machado, Ormesinda Marcilia da Rocha, Maria Odete Guilhermino, Carmosina Ferreira da Fonseca, Francisco Rodrigues Sobrinho, Sebastião Passos de Mattos, Walter Rezende, Maria Cristina de Souza, Aristides Bento, Esmeraldina Maria da Silveira, lgnazia Ferreira da Costa, Vicente José Raimundo, Marcílio de Andrade, Ana de Assis, Breno Rezende, Dionezio Roelas de Oliveira, Alberto da Rocha Gonze, Francisco Alves de Araújo, Joaquim Rocha, Josefa Umbelina da Silva, Sebastiana de Souza Martins, Adelia de Oliveira, Jorge Ferreira da Costa, Leonides Marcilia da Rocha, Horácio Maia, Geraldina Rosa de Jesus, Manoel Jovelino de Almeida, Ademar Aprígio do Nascimento, Noêmia Mouty, Anieta de Paula e Souza e Oraldina Machado da Fonseca.

"Foram indeferidas as qualificações dos seguintes cidadãos:"

Avelino José da Silva, Antônio José Marques, José Marques e Antonieta Ribeiro Machado, Guarará, 8 de Março de 1935


Jornal “O Guarará”, 17 de março de 1935


         A rainha do carnaval para o ano de 1935 foi definida segundo a seguinte votação popular:


- Laura Alvim Tostes - …................ -  237 votos
- Artelside Bertelli - ….................. -  157 votos
- Nivalda de Souza - …................. -  101 votos
- Luzia Asmar - …........................... -  20 votos
- Jacyra Pires - …............................ -  10 votos
- Maria José Roque - ….................. -  10 votos
- Maria Schetinno - ….................... -  10 votos
- Corina Albana da Costa - …......... -  10 votos
- Maria Chagas - …......................... -  10 votos


 - NO ANO DE 1940 -

         A instrução pública em Guarará, tem na diretora Aida de Assis o seu marco divisório. Ela é a referência e durante os muitos anos à frente do Grupo Ferreira Marques, foi a responsável pela formação, coordenação e direção do ensino, de profissionais e de cidadãos.
         O corpo de professores que a acompanham é o que poderíamos chamar de um escalão de primeira ordem. São eles (elas): Luiza Monteiro de Castro, Altiva Nunes de Assis, Laura Alvim Tostes, Carlinda Guimarães, Ormi C de Mendonça, Miva Dutra, Nicia da Conceição Afonso, Maria Augusta Schettino, Luiza Carvalho Breyer, Irene Furtado e Maria José Roque.

         Sobre Laura Alvim Tostes, Célio Ferreira da Fonseca diz o seguinte: "Minha professora – a saudosa D. Laurinha (Laura Alvim Tostes) – preocupada com o futuro de seus alunos, sempre promovia eventos e palestras para motivar nosso interesse sobre diferentes profissões e atividades que poderiam nos proporcionar futuras oportunidades de trabalho. Era importante libertar-nos das limitações então existentes na nossa pequena cidade. "


O COMÉRCIO EM 1940 EM GUARARÁ

Advogado
Dr. Rui Barroso Silva.

Açougue
José Rodolfo de Araújo.

Alambique – Cachaçaria
Geraldino Rocha, Vicenza Zamboni.

Alfaiataria
Camilo Abrahão.

Areal
Francisco Retto Filho.

Auto ônibus
Joaquim Moreira Filho.

Avaliador Judicial
Paulo Roque.

Tabelião
Antero Soares de Almeida, Camilo Abrahão.

Escrivão de paz
Antenor de Paula.

Escrivão do crime
Elcenor Leite.

Barbearia
Antônio Leite de Oliveira Guimarães, Carlino Alves Palmeira, José Gomes da Silva.

Bicicletaria
Elízio Ferreira da Fonseca.

Venda de Combustível, óleo e lubrificantes
Necesio Silva.

Compra de gêneros
Viúva Salomão & Filhos.

Dentistas
Antônio Anselmo de Barros, José Monteiro da Silva.

Fabricação de açúcar
João de Souza Leite, José Luiz de Moura, Sebastião Pedro Rodrigues, Saturnino Antônio da Silveira, Teófilo de Paula Rodrigues, Vicenza Zamboni, Marcelino Castelani, Ana de Oliveira Barroso, Ademar Machado, Ângelo Perensim, Benjamim Mendes, Braz Schettino Filho, Batista Bignoto Sobrinho, Claudiano Alves Vilas Boas, Cerilo Luiz de Moura, Dâmaso Antônio da Rocha, Domingos José, Francisco José Machado, Gabriel José Rodrigues, Idalino José Machado (espolio), José Silvério de Melo, José Manoel, João Gonçalves de Souza, Dr. Manoel do Bonfim Freire,
Manoel Augusto Pereira, Maria Guerra de Oliveira, Marieta Borato, Paulo Rodrigues Maia, Ademar Martins, Adélia Bertelli.

Farmácia
Irênio Ferreira.

Fretadores de veículos
Necesio Silva (Caminhão), Antônio Pinto Ferreira (Carro), Adélia Bertelli (Carro), Elcenor Leite (Carro), Luiz Jorge (Carroça).

Maquina de beneficiar café
Necesio Silva.

Negociantes
Anísio Abrahão, Elias José, Elídio Zoroastro de Oliveira (17/1/1903-21/4/1994), Iássara Abrahim, Irineu Maurício Barroso, José Pereira dos Santos, João da Costa Oliveira, Joaquina Maria de Freitas, Jorge Miguel, Jamil José, Moacir Machado, Nábia Galil, Salim Abrahão, Reginaldo Machado da Silva.

Olaria
José de Paiva Guedes.

Padaria e/ou Confeitaria
Alencar Mendes Evangelista, Elízio Ferreira da Fonseca, João Evangelista de Souza,.

Serralheria e mecânica
Joaquim Moreira Só.

O COMÉRCIO EM 1940 NO DISTRITO DE MARIPÁ

Alfaiataria
Antônio Augusto Mendes, Mario Nascentes de Azevedo.

Barbearia
Francisco Rosa da Silveira, Nicanor da Silveira.

Fretadores de veículos
Bertholdo Machado & Cia. (Caminhão), Cristiano Abílio Ferreira (Caminhão), Ildefonso Costa Ribeiro (Caminhão), Quintino da Costa Mattos (Caminhão), Simão Miguel da Silva (Caminhão e autos), Aníbal José Machado (Carro), Joventino Batista Vieira (Carro).

Venda de combustível
Cristiano Abílio Ferreira, Bertholdo Machado & Cia., Simão Miguel da Silva.

Dentista
Ricardo da Silva Ramalho.

Escrivão de paz
José Caetano de Oliveira.

Fabricantes de açúcar
Astolfo Rocha, Cristina Jacinta da Conceição, Emiliano Antônio de Souza, Francisco de Souza Ferreira, Francisco Gonçalves dos Santos, Francisco de Assis Alves, Geraldo Ferreira Machado, Galdino da Cunha e Silva, Honório Ferreira Fonseca Sobrinho (Herdeiros), Ildefonso Costa Ribeiro, Irineu Paradelas de Souza, José Ferreira de Souza, Joaquim Manoel de Souza, Manoel Raposo Teixeira, Manoel José Machado, Marcos de Souza Resende, Quintino da Costa Mattos, Realino Ferreira Primo, Reinaldo Rocha, Sebastião Silvestre Machado, Simão Miguel da Silva, Vicente Alves Pereira, Amélia Guedes da Conceição.

Alambique e/ou Cachaçaria
Giacomo Trezza.

Moinho de fubá
Ricardo da Silva Ramalho.

Farmácia
João de Araújo Siqueira.

Ferreiro
José Bernardes Toledo, João Castelani.

Laticínios
Laticínios São José de Bicas.

Beneficiadora de Café
José Ferreira de Souza, Bertholdo Garcia Machado, Germano Marques, Quintino da Costa Mattos.

Médico
Dr. Osmar de Azevedo Lima .

Negociantes
Cristiano Abílio Ferreira, José de Souza Ferreira, Leocrecio Ferrreira da Rocha, Sebastião Roque, Silvestre de Araújo Mendonça, Simão Miguel da Silva, Bertholdo Machado & Cia.

Olaria
Manoel Raposo Teixeira, Osvaldo da Costa Ribeiro.

Padaria e confeitaria
Elísio Ferreira.