terça-feira, 10 de setembro de 2013

AUGUSTUS GRIBEL - AÇÃO SOCIAL



AÇÃO SOCIAL

A vida, sua origem e seu fim são problemas que perturbam, com suas grandes complicações, os filósofos de todo mundo, através de todas as épocas.
E se a vida já um problema complexo, o modo de viver é um outro muito sério, que não permite hipóteses ou discussões. Exige resoluções lógicas, imediatas (sem ser imediatistas) e, uns pelos outros, a desgraça alheia, os altos e baixos da vida, são parte da própria vida e contribuem para o bem estar e a felicidade de outrem.

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Como surgiram as empresas funerárias, os laçadores de cachorro, as carpideiras da morte e do casamento, os médicos, advogados, jornalistas e os deputados?... Pois não vivem todos da desgraça alheia, como o dentista, “que come da boca dos outros”, no dizer acaciano.

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O crime é, também, uma decorrência da vida. Não concorre, todavia, para felicidade coletiva, como as demais “desgraças alheias”...
E causando mal à sociedade, tem esta o direito de, em sua defesa, sequestrar da comunhão, todos os que o cometem, como punição para os responsáveis, como prevenção para os irresponsáveis.
Mas, infelizmente, em nossa terra, a sociedade não estando representada perante a repressão e a prevenção nos crimes, não existindo um legítimo “promotor de justiça”, nada ocorre no sentido social, mas, tão somente em função de mesquinhos e inconfessáveis interesses, paralelos aos interesses do crime.

A. Gr. 


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