AÇÃO
SOCIAL
A vida, sua origem e seu fim são
problemas que perturbam, com suas grandes complicações, os filósofos de todo
mundo, através de todas as épocas.
E se a vida já um problema complexo, o
modo de viver é um outro muito sério, que não permite hipóteses ou discussões.
Exige resoluções lógicas, imediatas (sem ser imediatistas) e, uns pelos outros,
a desgraça alheia, os altos e baixos da vida, são parte da própria vida e
contribuem para o bem estar e a felicidade de outrem.
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Como surgiram as empresas funerárias, os
laçadores de cachorro, as carpideiras da morte e do casamento, os médicos,
advogados, jornalistas e os deputados?... Pois não vivem todos da desgraça
alheia, como o dentista, “que come da boca dos outros”, no dizer acaciano.
*-*-*
O crime é, também, uma decorrência da
vida. Não concorre, todavia, para felicidade coletiva, como as demais “desgraças
alheias”...
E causando mal à sociedade, tem esta o
direito de, em sua defesa, sequestrar da comunhão, todos os que o cometem, como
punição para os responsáveis, como prevenção para os irresponsáveis.
Mas, infelizmente, em nossa terra, a
sociedade não estando representada perante a repressão e a prevenção nos
crimes, não existindo um legítimo “promotor de justiça”, nada ocorre no sentido
social, mas, tão somente em função de mesquinhos e inconfessáveis interesses,
paralelos aos interesses do crime.
A.
Gr.
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