domingo, 1 de julho de 2012

O PAPEL ACEITA TUDO

O PAPEL ACEITA TUDO

          Escrever é uma arte e como tal requer, necessita e encora-se em diversos fatores...
          A transmissão de uma pensamento, de um sentimento, de uma informação através das letras escritas é seguramente o meio mais eficiente de passá-la e repassá-la à posteridade ou simplesmente difundi-la nos meios de comunicação ou endereçá-la a alguém, como uma carta. um bilhete, etc...
          Assim como um pensamento, uma admoestação, um conselho, a transmissão de um princípio. Como acontece, por exemplo com os livros didáticos que servirão para formar um caráter, preparar um homem para afinar-se condignamente com a sociedade.
          Assim é que encontramos a escrita em cartas, títulos e documentos, leis, decretos, receitas culinárias, poesias, testamentos, memorias diários, etc, etc, etc...
          Podemos inferir então a existência de três sujeitos que colaboram nisto tudo; ao primeiro chamaremos de sujeito passivo (o papel - aquele que aceita tudo); o segundo vamos chamá-lo de sujeito ativo, ou agente (aquele que escreve; o escritor) e o terceiro vamos chamá-lo de sujeito reagente ou leitor, porque este é o seu papel reagir, interpretar, etc.
          Considerando a responsabilidade do 1º e do 3º sujeitos e a passividade expressa e inequívoca do segundo, descobriremos que tudo poderá ser passado através das letras, porque de fato o papel aceitará tudo, tanto as mentiras quanto as verdades, os equívocos históricos, etc...
          A bossalidade contemporânea nos fez utilizar inadequadamente os recursos dos quais tão bem dispúnhamos no passado, ou seja, a preciosidade da língua, a veracidade das informações, a beleza objetiva e subjetiva da escrita, as formas delicadas e sutis da expressão poética...
          Mas neste mundo de responsabilidades e culpas, cada um tem e carrega a sua, assim, de um modo simples e direto, podemos entender que:
          O papel do primeiro agente (escritor) é utilizar adequadamente o recurso de que dispõe.
          O papel do segundo agente (a papel - aquele que aceita tudo) é nada... ficar parado...
          O papel do terceiro agente (o leitor) - reagir, interpretar, objetar, etc. etc. etc...
Portanto, verdade seja dita, o papel verdadeiramente aceita tudo, a exemplo do que acabo de fazer, passei minhas impressões rudimentares a uma forma textual para que você às lesse na intenção de que embora o papel as aceitasse, VOCÊ NÃO.  

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