terça-feira, 10 de setembro de 2013

AUGUSTUS GRIBEL - CORPO E ALMA



CORPO E ALMA

Milton, na sua obra “Paraíso Perdido” disse que Eva, apenas recém-criada, vê com estupor refletir-se no espelho límpido das águas sua própria imagem. Daí, segundo se afirma, nasceu a vaidade. E, para satisfazê-la inventou-se logo o espelho de metal polido, de cujo uso e abuso já nos falava o “Êxodo”.
A filosofia oriental reconhece a beleza da alma e a beleza do corpo. O “Corão” diz: “Lava-te três vezes ao dia e terás vencido uma grande parte do caminho que leva a Deus”.

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Os perfumes, as pomadas com que se preocupam as mulheres de hoje, têm antecessores tão ilustres quanto antigos, Petrônio e Ovídio escreveram verdadeiros tratados acerca da arte de preparar e de usar cosméticos. E na antiga Grécia sua fabricação e venda dependiam de um magistrado “cosmeta”... E todas as mulheres gregas, com exceção apenas das espartanas, abusavam tanto dos perfumes e cosméticos que, em Atenas, Sólon os proibiu.

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Havia antigamente uma crença que os perfumes tinham virtudes especiais, sobrenaturais, e os gregos acreditavam que das ânforas que os conservavam surgiam espíritos que invocavam os deuses. E ainda hoje, nas feitiçarias ainda abusam dessa crença...

A. Gr. 


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