CORPO
E ALMA
Milton, na sua obra “Paraíso Perdido” disse
que Eva, apenas recém-criada, vê com estupor refletir-se no espelho límpido das
águas sua própria imagem. Daí, segundo se afirma, nasceu a vaidade. E, para
satisfazê-la inventou-se logo o espelho de metal polido, de cujo uso e abuso já
nos falava o “Êxodo”.
A filosofia oriental reconhece a beleza
da alma e a beleza do corpo. O “Corão” diz: “Lava-te três vezes ao dia e terás
vencido uma grande parte do caminho que leva a Deus”.
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Os perfumes, as pomadas com que se
preocupam as mulheres de hoje, têm antecessores tão ilustres quanto antigos,
Petrônio e Ovídio escreveram verdadeiros tratados acerca da arte de preparar e
de usar cosméticos. E na antiga Grécia sua fabricação e venda dependiam de um
magistrado “cosmeta”... E todas as mulheres gregas, com exceção apenas das
espartanas, abusavam tanto dos perfumes e cosméticos que, em Atenas, Sólon os
proibiu.
*-*-*
Havia antigamente uma crença que os
perfumes tinham virtudes especiais, sobrenaturais, e os gregos acreditavam que
das ânforas que os conservavam surgiam espíritos que invocavam os deuses. E
ainda hoje, nas feitiçarias ainda abusam dessa crença...
A.
Gr.
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