NA
CURVA DO CAMINHO...
Para quem percorre as nossas terras, caminhando
ainda, por estradas de sertão, batidas de sol o de vento, é uma encontrar na
curva do caminho, as vilas que sobraram ao velho Mar de Espanha e que conservam
no fundo, o amor da terra natal, o sentimento da unidade ao seio rnaterno, o
carinho filial. Engenho Novo, Saudade, Senador Côrtes estão aí, bem chegadinhos
a nós, com sua gente satisfeita e risonha, esse admirável povo que nos encanta
pelo seu trabalho e por suas virtudes.
*-*-*
Os outros distritos que se foram e os
tempos estão dizendo que para o bem geral - deixaram muito na história do um
povo e estão bem guardados num relicário de valor incomensurável, o a de nossa
gente costuma depositar, com carinho ternura, tudo que é grato ao coração e ao
espírito.
*-*-*
Ficou-nos Engenho Novo, Senador Córtes,
Saudade — “Soledades” para sintonizar com o Mar de Espanha, — simbolizando a
lembrança dos velhos tempos que não voltam mais, tal como se fora numa grande
família, quando os filhos mais velhos se vão dispersando pelo mundo em fora,
para a vida autônoma. E nem por isso olvidam os tempos da meninice e da juventude,
a quadra mais risonha da existência.
*-*-*
A.
Gr.
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