terça-feira, 10 de setembro de 2013

AUGUSTUS GRIBEL - TER IDEAL...



TER IDEAL...

O saber, o verdadeiro preparo científico, a cultura humanística acumulada por anos e anos de estudos, de meditação, de experiência, quem os distingue hoje em dia?
Tudo corre em pé de igualdade, cultura e descultura. Dizia-se outrora que o Brasil era a terra dos doutores. Hoje é a terra dos “sabidos” porque há por moda um cinismo de atitudes que vai dando a todos “direitos” ao exercício das atividades intelectuais, como se fossem velhos profissionais das letras, da cultura humanística, jurídica, social.

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Na verdade,            o medíocre atrai o medíocre, ou como diziam os antigos, um tolo sempre acha um mais tolo ainda que o admira...
Poderá a sociedade subtrair-se a essa influência niveladora, que acaba colocando a beleza das coisas no terra-terra que é o da vulgaridade?
Acreditamos que sim, que se torna mesmo indispensável a luta para banir do nosso meio os “indesejáveis”, os medíocres empavonados, estão estragando a nossa vida social, política, profissional...

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O que tocar a nossa alma nela perdurará para a vida toda.
Principalmente para nossos filhos, para a infância e a juventude, para a mocidade, precisamos criar ambiente, como nos apontava Anna de Noailles: “Nous n'aurons plus jamais notre âme de ce soir”.
Duas coisas vos aponto, meus leitores e amigos, sem as quais em vão procurareis felicidade: — ter ideal e viver na perfeição da consciência. Para isso precisamos cumprir o nosso dever, a nossa parte na missão que Deus nos deu...

A. Gr. 


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