quinta-feira, 15 de novembro de 2012

JOAQUIM FRÓES VIEIRA PISCO

          Joaquim Fróes Vieira Pisco, foi um dos grandes nomes do jornalismo na região, que diga-se a propósito, os tinha fartamente.
          Era na verdade um empreendedor, um empresário e o detentor, por direito, do nome ou logomarca "O Guarará"  que fora a empresa jornalistica criada por Ladislau Rabelo de Vasconcelos, José Otaviano Padilha e Theodolindo Ferreira de Assis em 15 de maio de 1892, empresa essa que ele adquiriu dos referidos.
           No ano seguinte à criação de "O Guarará", J. F. Vieira Pisco, em 13 de abril de 1893, funda o "Correio de Bicas", (1) na estação de Bicas, então distrito de Guarará, onde atuará como gerente e redator.  E, somente em 1896, conforme noticiado pelo "Minas Gerais", de Ouro Preto é que ele torna-se proprietário e editor de "O Guarará". (2)
          Por algum tempo ele cumula, em suas funções jornalísticas, a redação de "O Pomba".  Mantém uma relação com os jornais da região, mormente com os juizforanos "Correio de Minas" (7a) e "O Pharol", sendo que por vezes visita as oficinas dos referidos. 
          Em fins de 1900 passa a residir definitivamente em solo guararense (3). Junto com a esposa Jovelina Cruz Vieira Pisco (filha de Dona Maria Cândida da Cruz), com quem se casara em 12 de janeiro de 1893. (3a)  (4) Todavia mesmo antes de firmar-se definitivamente em solo guararense, suas atividades e colaborações eram sentidas, era um cidadão de bem acima de tudo. Em 10 de agosto de 1894 ele engrossa a lista dos cidadão que apoiam a candidatura do dr, Christovao de Freitas Malta, como deputado do Congresso Estadual. (5) Em 16 de julho de 1896 ele reporta-se ao jornal o "Correio de Minas" para elucidar alguns pontos dissidentes relativos à política local (6) Em dezembro de 1892 ele é nomeado 1º suplente de delegado de polícia de Guarará (7) Em 02 de maio de 1905, no exercício do cargo de ajudante de procurador da República, ele convoca, os membros da junta, que se incumbirá do alistamento eleitoral, segundo a nova lei federal. (8)
Além de redator, exímio jornalista, homem público, J. F. Vieira Pisco era também um literato, no sentido expresso que a palavra pode comportar, ele escrevia algumas poesias ou quadras, ao modo popular e as assinava sob o pseudônimo de Joapis. (9)
          Ainda como redator e como homem de imprensa, preocupado como é óbvio com a instrução e o nível de escolaridade ou a falta dela, J. F. Vieira Pisco lança, em fins de 1905, uma campanha chamada de "patriótica" pela imprensa que a ela aludiu e que consistia na fundação de uma escola primária a partir das assinaturas de "O Guarará" que fossem feitas pelas Câmaras de municípios vizinhos. (10) E, em fevereiro de 1906 ele integra a comissão que tratará de reconstruir prédios da cidade que foram parcialmente destruídos pelas fortes chuvas que castigaram a região durante um mês ininterruptamente. (11
No início de 1906 nascem-lhe os filhos Mery e Antônio (12) e neste mesmo ano, em 13 de junho, morre a sra. Adelina Vieira Pisco, sua cunhada, esposa do seu irmão Antonio Adhemar Vieira Pisco (13) e, pouco tempo depois ele transfere-se para a capital da Guanabara, para ocupar o cargo para o qual foi nomeado de  porteiro da Caixa de Conversão (14) (com isso a circulação de "O Guarará" ficará interrompida por algum tempo até quando seria retomada por uma associação formada para este fim e que teria à sua frente o prof Irineu Cândido de Souza).
As relações com os redatores e com os literatos guararense sempre estiveram presentes, mormente os de "O Guarará", assim é que se percebe em Luiz de Freitas Santos que dedica-lhe um poema "A Fé". (15)
Seus filhos Francisco, Arthalides (16) e Iracema são normalistas na capital da Guanabara, e a última Iracema, mantendo a tradição nata do pai, torna-se redatora do jornaleto "O Gorjeio", editado pelo Grêmio Literário Alberto de Oliveira, do Ginásio Delfim Moreira de Guarará (17) fundado pelo jornalista, escritor e poeta, co-fundador da Academia Mineira de Letras, José Francisco da Paixão (J. Paixão), que assinava alguns de seus artigos na juizforana com o pseudônimo de Jopax. Sendo este também, como Luiz de Freitas Santos, um dos redatores de "O Guarará". Pisco por esta época colaborava em "O Guarará", seus artigos eram assinados com o pseudônimo de "Frei Vieira". (17a)
Na capital da Guanabara, J. F. Vieira Pisco, em 1920, é transferido do cargo de porteiro da Caixa de Conversão (então extinta) para a Diretoria de Estatística Comercial. (18) e, em seguida, é novamente transferido para o Laboratório Nacional de Análises, na mesma função. (19)
Em 1924, no dia 31 de outubro,  morre-lhe o filho, ainda jovem, Francisco Pisco, recentemente diplomado pela Escola Normal do Rio de Janeiro (20) e, dois anos depois, em 19 de junho de 1926, aposentado e em tratamento de saúde no município de Guarará, morre o Cel Joaquim Fróes Vieira Pisco, deixando uma lacuna irreparável na imprensa de Guarará. (21
Como jornalista, homem público, cidadão, J. F. Vieira Pisco deu a sua contribuição, perene contribuição para a sociedade que, durante muito anos, representou. Não fora ele a história da imprensa na região estaria incompleta. Haveria um lacuna irreparável.
Seus artigos, convido para que se os leia, eram sóbrios, atuais e profundos. Precediam uma ótica madura e coerente sobre os fatos e sobre a vida a seu tempo. Falar sobre a imprensa na região e não falar de J. F. Vieira Pisco seria pontificar ou ponderar sobre um trabalho fadado a ser incompleto.  


          FONTES E REFERÊNCIAS
           (1) - Recebemos o Correio de Bicas novo colega que acaba de surgir na estação de Bicas (13 de abril de 1893) deste estado, sob a redação e gerência de Joaquim F V Pisco
           Jornal "Minas Gerais", Ouro Preto, terça-feita, 18/04/1893;

           (2) - O Guarará, hebdomadário republicano, que recomeçou a sua publicação na Vila do Guarará, neste estado, apresenta-se agora em formato aumentado e com maior número de páginas é seu redator o sr. Joaquim Pisco
           Jornal "Minas Gerais", Ouro Preto, terça-feita, 13/05/1896;

           (3) - Jornal "O Pharol, de terça, 27 de novembro de 1900;
           (3a) - Jornal "A Noite", de sábado, 12 de janeiro de 1918;

 (4 Deste casamento surgiriam os filhos, Francisco Pisco, Nery Pisco, Artalides Pisco e Iracema Pisco. Em Guarará residia também o seu irmão Antonio Adhemar Vieira Pisco e esposa Adelina Vieira Pisco, cujos filhos seriam João Pisco, Aldhebara Pisco, Diva Pisco e Adhemar Pisco;
           (5) Nós, abaixo assinados, eleitores no município de Espirito Santo de Guarará, apresentamos para deputado no Congresso de Estado, pela 2.ª circunscrição eleitoral, o dr, Christovao de Freitas Malta e declaramos nele votar nas próximas eleições.
           Espírito Santo de Guarará, 10 de agosto de 1894.
           José Telles de Menezes, Barão de Cattas Altas, Álvaro Fernandes Dias, Francisco Ferreira Nunes de Assis, Jeronimo Dias Mendes, Manoel José Ferreira Primo, Manoel José Ribeiro de Araújo (?-12/12/1919), Manoel Ferreira Júnior, Augusto César Vidal Câmara, Leopoldino Eustáquio de Araújo, José de Faria Simões, Domingos Juliani, Ladislau Rabelo de Vasconcelos, Manoel José da Cunha, Francisco Gonçalves de Souza, Ostiano José da Cunha, Francisco José Bastos de Campos, Antonio José Bastos Pinto, Francisco José de Andrade, João Teixeira de Cerqueira, Serafin G. Filgueiras Júnior, Joaquim Dias Mendes, Joaquim José de Souza, Belando José da Cunha, Francisco Fernandes Padrão, Joaquim Antonio Braga, João Luiz Alves Viana, Virgílio Mascarenhas, Firmino Justiniano de Campos, Antonio Eugênio de Barros, Vigilato A. Cunha, Miguel Lamarca, Romário Gonçalves de Souza, Antonio José da Silva Rezende, Joaquim Fròes Vieira Pisco, Antônio José Ferreira Barroso (n ?    - m 10/04/1913), Francisco Barnabé da Fonseca Barroso, Manoel Severino Dias Simim, Benevenuto Otaviano de Souza, Américo de Souza, Adolfo Falcão Ribeiro Bastos, José Antonio de Oliveira, José Ribeiro de Oliveira e Silva, Sebastião Teixeira do Rosário, Januário José Pires, Leocádio Alves de Souza, Domingos Dias de Carvalho, Cândido Rodrigues da Costa, Antonio Granado, Manoel Portes Carneiro, Manoel Luiz de Oliveira, Manoel Ferreira da Silva Primo, Francisco Carneiro, Francisco Nunes Coelho, Belarmino de Freitas, Carlos Antonio Friaça, Silvestre da Silva Braz, Antonio Garcia de Matos Júnior, Fortunato Pacheco da Silva, Antonio Ferreira Vidal, Umbelino Gonçalves da Silva, Joaquim Antonio da Silva Pimenta, José Domingues Ferreira, José Nunes Coelho, Luiz Mega, Vital de Souza, Arlindo Ribeiro de Oliveira, Custodio Laurentino de Almeida, José Gonçalves Marques, Onofre Camilo de Campos, Manoel Nóbrega, João Garcia, José Martins Fagundes, Antonio Alberto Gomes Baião, Manoel Pereira dos Santos Espalha, Joaquim Monteiro Bastos, Francisco de Paula Freitas, Firmino Dias Tostes, Manoel de Melo Sobrinho, Manoel Teles de Menezes, Joaquim Gregorio da Silva, Sebastião de Paula Freitas, Hermenegildo Martins Fagundes, Laudelino Rabelo de Vasconcelos, Antonio José Bastos Barbosa, João Rabelo de Vasconcelos, José Vaz da Mota, Ananias Justino Teixeira Leite, Joaquim Fernandes Maia, Zacarias Fernandes Teixeira, Casemiro Antonio de Rezende, Horacio Hilário de Paula, Firmino Francisco Friaça, Francisco José Friaça, Severino Batista da Silva, Avelino Martins Fagundes, José Batista da Silva, Francisco Antonio da Mota.
           (Estão reconhecidas as firmas).
           Jornal "O Estado de Minas", de 10/11/1894;

(6) - Matéria
Da Estação de Bicas recebemos o seguinte telegrama:
“Correio de Minas - Juiz de Fora. O telegrama publicado na Gazeta de Notícias de ontem não representa a verdade. Agente Executivo Municipal divorciado da câmara e não apoiado pela opinião pública, coloca-se fora da lei, traindo o partido constitucional que o elegeu. As assinaturas de tal telegrama são na máxima parte de crianças e indivíduos sem imputabilidade.”
“Guarará, 16 de julho de 1896.
Álvaro Fernandes Dias, presidente da câmara municipal, Felício da Silva Cintra, vereador; Cap. Luciano Martins de Oliveira, vereador; Claudiano de Matos, vereador; Horácio Furtado, vereador; Cap. Antonio Alberto Gomes Baião, vereador; Tte. Francisco Ferreira Nunes de Assis, presidente do Conselho Distrital de Bicas; Alferes Clarimundo de Oliveira, conselheiro; Sebastião Gomes Baião, conselheiro; Alferes Antonio Vital, conselheiro da Vila; Vicente Chiarini de Oliveira, conselheiro de Maripá, dr. José Telles de Meneses, dr. Emílio Horta, dr. José Higino da Silveira, Cap. Francisco Gonçalves de Souza, delegado suplente, Tte. Joaquim Monteiro Bastos, delegado suplente, Major Francisco Batista de Alvarenga, subdelegado da Vila, Manoel Sales, subdelegado de Maripá, Ricardo Sobrinho, suplente, Romário Gonçalves de Souza, subdelegado de Bicas, Alfredo Lemos, suplente, José Rodrigues Nunes, suplente, Belmiro Otaviano Gomes, suplente, Tte. Domingos Juliani, juiz de paz de Bicas, Rangel Júnior, juiz de paz de Bicas, Norberto de Carvalho, agente do correio de Guarará, Manoel Ferreira Júnior, Barão de Cattas Altas, Delegado de policia.”
Jornal "Correio de Minas", de domingo, 19/07/1896

(6a) - Réplica
          Escreve-nos desta localidade o nosso, colega Vieira Pisco:
          “Prezado major Estevão de Oliveira.
          - O telegrama que vos foi transmitido de Bicas com data de 16 do andante e publicado no apreciado Correio de Minas de 19, obrigou-me a lançar mão da pena para solicitar-vos espaço nas colunas do mesmo jornal, e dizer sobre o aludido telegrama e os fatos que a ocasionaram, alguma coisa, esperando ser como sempre tenho sido, acolhido benevolamente.
           Começarei por dizer-vos que é realmente lastimável ver-se a luta, ou melhor, a dissidência que lavra aqui atualmente no seio do partido constitucional, para cujo engrandecimento, boa arregimentação e orientação, temos ambos nos batido, cada um nos limites de suas forças.
           Pois bem, é isso uma verdade, o partido aqui está quase esfacelado, e o que mais nos contrista, é ver que isso nasceu de uma dissidência desarrazoada e injusta.
Passemos aos fatos.
           Ha tempos, extemporaneamente, sem uma causa plausível, alguns membros da Câmara pediram a demissão de dois empregados, e, como o Agente Executivo, percebesse (e acertadamente, seja dito de passagem) que era a ele que queriam atingir e que não apresentavam motivos plausíveis que justificassem o pedido de demissão, julgou andar bem não dando a demissão pedida.
           Isto exasperou os membros da Câmara e fê-los romper em dissidência franca com o Agente Executivo, e convocarem para o dia 11 do corrente uma sessão extraordinária, na qual pretendiam dar cheque e mate no Agente Executivo e empregados.
           Essa sessão só se abriu ao meio dia, fora da hora regimental, porque três membros não haviam chegado, isto apesar do estarem presentes na casa desde ás 10H30 seis membros, numero suficiente para abrir-se a sessão.
           Os srs. vereadores Fonseca Barroso, | que é vice-presidente da Câmara  padre José Manoel Corrêa e Fortunato Pacheco, reconhecendo o manejo político que ali se praticava, e o desrespeito à lei não se abrindo a sessão propositalmente, saíram do recinto e lavraram um protesto que enviaram À mesa para que dela tomassem conhecimento, declarando nula a aludida sessão.
           Outro protesto igual foi lavrado pelo sr. Agente Executivo e assinado por mais 18 testemunhas.
           A sessão realizou-se. Foi calorosa, e a Câmara resolveu demitir os empregados e nomear novos.
           O sr. Agente Executivo declarou que manteria os empregados e que continuaria firme no seu posto, o que não agradou, pois contavam certo com a sua renuncia, para o que trabalham ha muito.
           Satisfeito o povo desta vila com o procedimento do Agente Executivo, fez-lhe uma manifestação, sendo então elaborado um telegrama para ser passado à redação da Gazeta de Noticias, onde assinaram muitas das pessoas presentes, assinando, é certo, alguns menores, mas isso porque a folha de papel onde se assinaram achava-se sobre uma mesa á disposição de todos.
           Este telegrama que foi publicado na Gazeta do 15, foi que deu motivo ao que vos transmitiram de Bicas.
           Para provar-vos, meu caro major, que não reinou muita lealdade no tal telegrama, basta dizer-vos que ele sendo publicado pela Gazeta de 17 e devendo ser igual em todos os sentidos, assim não aconteceu, pois que o publicado no Correio tem a maior estas palavras: - e individuos sem imputabilidade, e a assinatura de um vereador, e a menos uma assinatura de um cidadão que na Gazeta assinou-o em duplicata.
           Diz esse telegrama que o Agente Executivo está fora da lei, mas esqueceram-se de apontar em que.
Isso é natural; pois que, a meu ver esse telegrama, meu caro amigo, só tem em mira indispor o Agente Executivo com o benemérito governo do Estado, com aquela frase estudada e medida: - traindo o partido constitucional que o elegeu; o que é uma falsidade atroz, porquanto o Agente Executivo é um republicano puro, daqueles que não se curvam, como igualmente não se desvia do caminho que lhe traçou a sua consciência; é daqueles combatentes fortes, daqueles que o partido necessita.
           O que, porém, jamais conseguirão provar é isto: que o Agente Executivo desviou-se das leis e que não tem de seu lado a opinião pública.
           E se não, esperemos!
           Já vai Longa esta carta, por isso julgo prudente fazer ponto, agradecendo-vos desde já sua inserção nas colunas do simpático Correio."
           O redator de O Correio de Minas faz a seguinte observação:
         "Agora a nossa opinião, e externamo-la aqui francamente, uma vez que abrimos espaço a ambos os grupos dissidentes.
Não nos parece conveniente que continuem a contenda pela imprensa os nossos dignos correligionários.
É preferível, ao contrário, que cheguem a uma composição digna e honrosa, para que se não enfraqueça o partido, cuja reorganização tanto custou a todos nós.
           Com a dissensão que ora se abriu no seio do partido constitucional em Guarará há de tirar todo o proveito a caudilhagem revoltada dali, de que é chefe o Sr Noronha.
Atenham para esta circunstância os nossos amigos."
Jornal "Correio de Minas", de 21/07/1896;

         (7)  - Por ato do governo do estado de minas ficam nomeados os seguintes cidadãos:
         João dos Passos, José Vieira Camões e Otaviano Pinto de Rezende (1,2,3 ) suplentes de delegado de policia do município de Guarará
         Cap. Josino Ribeiro da Silva, Joaquim F Vieira Pisco, João Furtado e Joaquim Alexandre da Silva para subdelegado e suplentes (1,2,3) do distrito da Vila.
         Cap. Joaquim Coelho de Faria, Tte João Angellitte, Bemvindo Gotelipp e Tte Angelo Padula, para subdelegado e suplentes (1,2,3) do distrito de Bicas.
         Cap. João Leite Guimarães  Francisco de Azevedo Netto, Jose Alves Pereira e João Garcia Macha para subdelegado e suplentes (1,2,3) do distrito de Maripá.
Jornal "O Pharol, de terça 30 dezembro de 1902;

(7a) - Cenas e Fatos
Ontem escrevi: “faça o seu epitáfio”, Um cochilo de revisão fez com que saísse isto: "faça o teu epitáfio.
O leitor inteligente de certo logo notou o engano e me fez a necessária justiça, achando-me incapaz de claudicar em coisas de nonada.
Todavia ai fica a corrigenda.
Por falar em enganos, o periódico "O Guarará", de meu amigo de infância, o Vieira Pisco, deu à estampa a célebre poesia a Bodarrada, com a assinatura de Laurindo Rabelo, o Poeta Lagartixa, o vate da Saudade Branca, que é um primor de inimitável lirismo.
O escritor da Bodarrada, entretanto, não é Laurindo Rabelo, mas o conhecido Luiz Gama, o célebre propagandista da abolição, em São Paulo, e por isso mesmo perseguido e preso pelas autoridades de então, mas sem que ele deixasse de propugnar pelos direitos da sua raça.
No Curso de Literatura Brasileira, Sílvio Romero aponta os versos de Luiz Gama como obra de mérito e de castigado humorismo.
Nunca ninguém se lembrou de atribuir a Rabelo a autoria da Bodarrada.
O que se tem dito é que ele é baiano, quando aliás é muito bom carioca.
Baiano é Luiz Gama e dizem-no paulista, pelo fato de ter ido para o Estado de São Paulo muito criança, numa leva de escravos, e lá ter feito a sua educação por si mesmo, educação que se completou mais tarde quando, assentando praça no corpo de policia, conseguiu um lugar na secretaria do batalhão.
Jornal "O Pharol, de 20/08/1904;
(8)  Guarará - do correspondente em data de 30 março :
“O exmo. sr. dr. Brant, digno administrador dos correios, sempre solícito em atender às reclamações, quando justas, e aos interesses de público, tomando em consideração um apelo que a s. excia. dirigimos em uma de nossas correspondências, de necessárias ordens de modo a não ficar esta zona privada da mala diária pela não correspondência dos expressos da Leopoldina e Central.
Ainda no dia 27 deu-se atraso no expresso da Central; porém tivemos a mala de correio pelo trem da noite e que dantes não se dava.
Nossos agradecimentos, pois, ao escrupuloso funcionário que se esforça sempre pelo melhoramento deste ramo de serviço público que, em tão boa hora, lhe foi confiado.
- Ha muito que Bicas, agencia, de grande movimento e praça comercial de primeira ordem, reclama um melhoramento - a emissão de vales postais.
Da solicitude do digno administrador, esperamos este melhoramento que vem a facilitar as remessas de dinheiro e dos saldos da coletoria de Guarará.
Se a agencia de Sossego goza deste melhoramento, é justo, que Bicas o reclame e com mais direito.
- Tem guardado o leito, bastante enfermo, o sr. padre Manoel Lopes Martins, cura de Bicas.
- Ainda uma vez foi adiada a festa de São José, em Bicas, devido ao tempo chuvoso e à enfermidade do cura que não pôde prosseguir nas novenas.
- Empossou-se de cargo de vereador à câmara, na vaga aberta com e falecimento do sr. Major Firmino Dias Tostes, de saudosa memória, o sr. José Vieira Camões, ultimamente eleito.
- A 3 do próximo vindouro mês, reunir-se-á, em sessão extraordinária a câmara municipal para dar posse aos vereadores: dr. Belizário da Cunha Monteiro de Castro e barão de Catas Altas, membros eleitos pela minoria no pleito de novembro.
- O sr. Joaquim Fróes Vieira Pisco, no exercício do cargo de ajudante de procurador da República, convocou, para 2 do próximo mês, os membros da junta, que deverá eleger a comissão de alistamento eleitoral, segundo a nova lei federal.
- Na questão que ora se debate, sobre a sucessão à presidência da República, não podemos deixar de consignar a má vontade em relação ao sr. Bernardino de Campos e à necessidade que a todos se afigura inadiável de se acabar com a preponderância política de S. Paulo, que se avocou o direito de eleger o primeiro magistrado da Nação, tornando-se uma espécie de conclave para a eleição de Papa, que e ou pode recair em um italiano.
A tal comissão executiva é um verdadeiro conclave ao mando de camerlengo de Campinas. Si non é véro é bene trovato. E, ou se acaba com isto ou podem os tais republicanos pegar nas alças do esquife. Esta coisa não vai bem na linguagem de um dos próceres do regime, que hoje bem pode influir para que a República tome juízo.
- Em dias desta semana foi e sr. Felipe José, de nacionalidade turca vítima de gatunos, que, conseguindo destaramelar uma das portas de sua casa de negócios, em Bicas, nela penetraram, roubando-lhe 150$000 em dinheiro. Todas as diligencias têm sido infrutíferas para a descoberta dos autores de mais este ataque à propriedade alheia.
- Ha meses e exmo Sr. Barão de Cattas Altas registrou uma carta para Belo Horizonte e que ali chegou com mostras de ter sido violada
Tendo e destinatário feito remessa do envolucro ao remetente, este, como era natural, reclamou.
A diretoria geral dos correios e a administração deste Estado procederam conjuntamente às investigações necessárias e, depois de muitos informes, para baixo e para cima, chegaram a este resultado:
O ambulante da Central, sr. Sizenando, abrindo a mala em questão, notou que dois registrados haviam se aderido, devido a uma circunstância qualquer. Tentando desligá-los, rompeu-se, em parte e involucro de um deles que, pela posterior reclamação, soube-se pertencer ao remetente exmo Sr. Barão de Cattas Altas.
O ambulante, cumprindo disposições regulamentares, apôs-lhe os selos da correspondência violada, prestando quando foram exigidas, as explicações que aí ficam, aliás muito simples, naturais e completamente admissíveis no caso.
Que mais diligencias cabiam por parte da administração postal, diante desta tão simples, quanto natural explicação?
- Em serviço de seu elevado cargo esteve nesta vila e em Bicas o exmo. sr. dr. Rafael de Almeida Magalhães, integro juiz de direito da comarca, acompanhado pelo sr. Arthur Peledriano, tabelião em Mar de Hespanha. É nos sempre grata a visita do digno magistrado que, pela sua correção e integridade, tem sabido se impor à simpatia e respeito de seus jurisdicionados.
S. excia. seguiu ontem, pelo expresso, para a sede de sua comarca.
- Mais uma vez e Deus queira, seja a última, chamamos a atenção do exmo. sr Perci Clarck, digno superintendente da Leopoldina, para o deplorável estado da estação de Bicas desse barracão indecente que atravessando administrações, uma após outra, continua a escarnecer das reclamações públicas.
Quando outras razões, que já citamos em correspondência anterior, não houvesse para determinar uma reforma radical nesse próprio da Estrada, basta o fato de uma senhora não poder embarcar nem desembarcar com as necessárias cautelas ao pudor, para determinar uma completa reforma da plataforma, cuja altura não está em relação ao estribo dos carros, muito mais altos.”
Jornal "O Pharol, de 02/04/1905;

(9) - O nosso prezado colega O Guarará, e simpático e bem redigido semanário, que, sob a competente direção do conhecido jornalista Vieira Pisco, se publica na vila de mesmo nome, em o seu último número, nos distinguiu com a seguinte referência, em sua coluna de honra, amabilidade, que muito agradecemos:
"O Pharol - júbilo, completo júbilo sentimos ao traçar estas linhas, nas quais endereçamos ao decano do jornalismo mineiro as nossas mais sinceras e cordiais saudações pelo seu aniversário.
Sim, satisfaz, enche a alma de uma satisfação infinda, àqueles que labutam na imprensa, quando se lhes depara ocasião de saudar um velho batalhador da causa da liberdade, dos direitos de cidadão, de engrandecimento da Pátria, da Verdade, da Justiça, enfim.
E, a luta por esse ideal sublime representa o passado, o presente e representará e futuro desse e órgão popular - O Pharol, que acaba de completar 39 anos de publicidade, sempre acatado e querido do público.
Ao sr. dr. Christovão Malta e seus dignos companheiros de redação os nossos sinceros parabéns, por esse auspicioso fato, os quais vão acompanhados de ardentes votos pela prosperidade do simpático e importante órgão."
Na mesma folha Joapis, pseudônimo daquele nosso colega, brindou-nos com esta graciosa quadrinha:
                     MEU CANTINHO
                     No horizonte surge o sol,
                     Surge aqui esta seção...
                     Que seja, pois, a O PHAROL
                     Sua primeira saudação.
Jornal "O Pharol, de 28 09 1905;

(10) - Pode-se qualificar de patriótica, a ideia levantada pelo operoso confrade Vieira Pisco, redator de O Guarará.
No sentido de prestar um bom serviço à instrução pública, esse colega lançou a iniciativa da fundação naquele município de uma escola primária.
Para a consecução deste empreendimento basta que cada câmara municipal dos diversos municípios do Estado tome uma assinatura, que custa mensalmente 10$000, do periódico O Guarará, que, seja dito, é uma folha bem feita e interessante.
Com essa iniciativa, que envolve um plano verdadeiramente engenhoso, Vieira Pisco terá realizado o ideal altruístico que ora o preocupa, pois é bem de ver que nenhuma das municipalidades de recusará essa pequena contribuição, em prol de um melhoramento que visa tão nobilitante fim e cujos resultados são proveitosos à coletividade.
Outros jornais certamente imitarão o exemplo de o Guarará, de sorte que em cada Município, com a contribuição dos demais, poderá existir uma escola congenere, contribuindo, dessa forma, o jornalismo, direta e patrioticamente, para a disseminação do ensino tão descurado, nos últimos tempos, pelos poderes públicos, que, já estou cansado de dizer, repetem a velha e moída canção de que o único problema que lhes toma tempo e dedicação é a estafadíssima política, a qual há de servir eternamente de dique ao desenvolvimento de quanto vise o progresso da civilização dos povos.
À imprensa deve-se, pois, mais esse serviço, que vem aumentar a lista enorme dos benefícios que ela presta à humanidade, que tão mal agradecida, em todas as épocas, se lhe mostrou.
Abra-se sem demora a escola do Guarará. Acorrerão ao apelo de Vieira Pisco todas as municipalidade, e se o exemplo encontrar imitadores teremos em cada município do Estado um templo de ensino, sob os auspícios da filha dileta de Guttemberg, revelando aos governos, que onde morre desidiosamente a sua iniciativa, pode erguer-se impávida a força indomável, que é e o jornalismo, para lhe dar lições de altruísmo.
Elogiando, sem condição, a lembrança do redator de O Guarará, só aguardo o dia da inauguração da escola, para aplaudir também àquelas municipalidades que tiverem contribuído para esse melhoramento, cujos resultados são fáceis de avaliar.
Desta forma, a imprensa dará no terreno da prática, uma exemplaríssima lição a esses governantes de uma figa, que tanto tem malbaratado a instrução popular, coisa que existe apenas como símbolo, inexpressivamente, apagadamente para desonra do povo mineiro. - L.
Jornal "O Pharol, de 07/12/1905;

(11) - Guarará - Do correspondente
As eleições neste município correram calma e regularmente.
A oposição obteve diminuto número de votos.
Compareceram às urnas em todo o município 462 eleitores, pouco mais da metade do eleitorado.
O resultado da eleição envio à parte para ser publicado na respectiva seção.
- As chuvas continuam ininterruptas e a fazer estragos.
As estradas estão intransitáveis . Grande é o número de prédios que se acham em ruínas.
- O sr, inspetor escolar municipal, em vista de ofícios das professoras, comunicando-lhe o fato, foi obrigado a suspender as aulas, tal o estado dos prédios das duas escolas estaduais, que ameaçam desabamento a todo momento, e por constituir isso isso um perigo para professores e alunos.
O senhor inspetor escolar comunicou ao governo a deliberação e nada o fez ver que teimar em dar aulas nos prédios do Estado, poderia dar ocasião a lamentar-se alguma desgraça e pedir autorização espera obter salas para funcionamento das escolas até serem reparado os prédios.
Sobre este assunto que é digno de nota ha o seguinte ha mais de três anos que o inspetor escolar tem reclamado do governo os reparos dos prédios das escolas sem conseguir coisa alguma.
Do prédio da escola do sexo feminino já desabou um telheiro, uma das paredes da sala das aulas está se equilibrando por milagres, as goteiras são em grande quantidade e a água das enxurradas invadem o pavimento térreo danificando-o. O da escola do sexo masculino não está em melhores condições.
Torna-se necessário que o governo desta feita atenda ao sr. inspetor escolar, prestando um serviço e tratando de salvar próprios do Estado.
- Foi eleita uma comissão para tratar de obter os meios de reconstruir a Igreja Matriz da Vila, e que sofreu grande avaria com as chuvas que há mais de mês caem constantemente.
Essa comissão ficou assim constituída:
Presidente, padre José Juvêncio de Andrade;
Vice-Presidente, comendador Gervásio da Silva Monteiro de Castro;
Tesoureiro, cap. Emídio Braz dos Santos;
Secretários, ,José Alvares de Oliveira Júnior e Joaquim Fróes Vieira Pisco.
Procuradores, cap. Deolindo Valério da Cruz, Cap. Júlio da Gama, Cap. Josino Ribeiro da Silva, José Duarte Souza Marques, Jerônimo Dias Mendes, Cap. José Marinho Mota Bastos, Cap. Antonio Ferreira Martins, Cap. Pedro Afonso Ferreira Leite, Cap. Antonio Dias da Silva Coelho, dr. Luiz de Miranda Horta, Antônio Mendes e dr. Belisário da Cunha Monteiro de Castro;
Protetores, Cel. José Ribeiro de Oliveira e Silva, Cel. Antonio Moreira Portes, Tte-coronel Francisco de Paula Retto Júnior, Tte-coronel Arlindo Ribeiro de Oliveira, Manoel José Rodrigues, Severino Martins Pinto Ramiro, Cap. Avelino Ferreira da Fonseca, Com. Domiciano Monteiro de Rezende, Major Aníbal Ferreira Marques, José dos Santos Neves, Manoel José Machado e Tte. Joaquim Alexandre de Souza.
- As obras da Capela do Rosário já foram iniciadas.
A comissão incumbida das mesmas, recebeu do estimado cavalheiro que aqui residiu algum tempo, o sr. comendador Joaquim Nunes da Rocha, um dos diretores da Companhia de Seguros Mercúrio, o importante donativo da quantia de cem mil réis.
- Não alcança ainda a uma dezena o número dos alistados na revisão eleitoral.
O caso parece devido à eleição, sendo provável que agora, nos últimos dias de trabalho da comissão apareçam muitos requerentes.
Jornal "O Pharol, de 07/02/1906;

(12) - Guarará - Do nosso correspondente, em 23 do corrente.
“Reuniu-se ontem o diretório do Partido Republicano Mineiro, deste município, para escolher os candidatos aos cargos de vereador geral, na vaga aberta pela renúncia do Cap. José Vieira Camões, e dos terceiros juízes de paz de Guarará e Bicas.
Foi indicado para vereador geral o sr. Tte. João Furtado; para terceiro juiz de paz da sede o Sr. Tte. Rodolfo Padilha e para terceiro Juiz de Paz de Bicas o Sr. Tte. Estanislau Juliani.
O diretório tomou ainda outras medidas de caráter partidário e aprovou a proposta do membro Vieira Pisco, para que o diretório, em nome do Partido, oficiasse ao ilustre sr. dr. David Campista, felicitando-o pela sua brilhante atitude no Convênio de Taubaté, na qualidade de relator do parecer sobre essa magna questão.
- O sr. Francisco Leite Guimarães, que almeja uma cadeira na Câmara dos Deputados de Minas, e que trata de apresentar a sua candidatura, fará nesta vila, uma conferência, no dia 29 do corrente, na sala da Câmara, para o que fez, pelo órgão local, um convite às classes sociais.
- No dia 19 do corrente, realizou-se uma bela e cativante festa íntima, na fazenda do sr. Tte-coronel Arlindo Ribeiro de Oliveira, em homenagem à sua exma. sra., que, neste dia, contava mais um ano de preciosa existência.
Muitas famílias e pessoas gradas de Guarará e Bicas foram apresentar os seus cumprimentos à distinta senhora, sendo recebidos fidalgamente.
Aos manifestantes foi servido opíparo jantar, ao qual seguiu-se animada soirée, que se prolongou até a manhã do dia seguinte.
Realizou-se nesse dia o casamento do sr. Carolino Rodrigues de Lima com a sra. d. Maria Alves da Silva, servindo de paraninfos os srs. Tte-coronel Arlindo Ribeiro, por parte do noivo, e capitão Deolindo Valerio da Cruz, por parte da noiva, recebendo em seguida a esse ato, o sacramento do batismo, do menino Mery, querido filho do sr. Vieira Pisco, redator de O Guarará, sendo padrinhos o sr. Tte-coronel Arlindo Ribeiro de Oliveira e sua digna consorte, a exma. sra. d. Francisca da Cunha Oliveira e sua galante filhinha Libania.
Ao retirarem-se, as pessoas que tomaram parte nessa simpática festa íntima, levavam as mais gratas recordações e muita gratidão às amabilidades que lhes foram prodigalizadas pelo Tte-coronel Arlindo e sua exma. esposa.”
Jornal "O Pharol, de 25/07/1906;

(13) - Jornal "Correio da Manhã", Rio de Janeiro, Sábado, 16/06/1906;
(14) - Jornal "Correio da Manhã", Rio de Janeiro, quinta-feira, 20/12/1906;
(14a) - O novo edifício da caixa, construído na Avenida Central, está pronto para a instalação, devendo ser amanhã entregue ao porteiro, tenente-coronel Joaquim Fróes Vieira Pisco.
Jornal "O Pharol, de 19/12/1906;

(15) - A Fé (para o colega J. F. Vieira Pisco)
A dúvida é o poente onde descamba a esperança, é o inverno que flagela. A fé é o levante que deslumbra, que empolga, a primavera que irradia. A primeira é a sombra que estende  a caligem que desponta; a segunda - a prece que deifica.
A fé é o beijo que pousa na fronte da felicidade; a dúvida - o anseio caído no mar e que morre no tumulo que se fecha.
O beijo sobe para a infinita constelação celeste: é o amor. O anseio desce à dor que o martiriza, ao desespero que o desmaia.
A dúvida arrasta à opressão que desola; à fé governa o espirito para luz que cintila.
Uma é Calígula - suplicando, mortificando; outra - Jesus distribuindo graças, operando milagres.
A dúvida é o deserto, onde gargalha o mocho; a fé, o firmamento, onde sorri a aurora. O mocho modula a canção do morte; aurora rouxinoleia a canção da dívida.
Luiz de Freitas Santos.
Jornal "O Pharol, de 13/06/1916;

(16) - Faz anos hoje (dia 10 de agosto de 1924), a graciosa senhorita Arthalides Pisco, distinta normalista residente na Capital Federal e dileta filha de nosso vibrante colaborador, cel. Joaquim Fróes Vieira Pisco" e no dia "14, o inteligente Francisco Pisco, provecto normalista na Capital Federal, e guararense que nos honra, por seu talento e belíssimo coração, o nome da terra que lhe serviu de berço.
Jornal "O Guarará", de 10/08/1924;

(17) - Jornal "A Época", de 25 de dezembro de 1913;
(17a) - Jornal "O Guarará", ANNO III, N.º 18, pág 2. Guarará, 9 de novembro de 1919;
(18) - Jornal "Correio da Manhã", Rio de Janeiro, terça-feira, 19/10/1920;
(19) - Jornal "Correio da Manhã", Rio de Janeiro, segunda-feira, 20/12/1920;
(20) - Jornal "O País" de 3 e 4 de novembro de 1924;
(21) - Jornal "O País" de quinta-feira, 24 de junho de 1926.

3 comentários:

Unknown disse...

Emocionei-me até 'as lágrimas, lendo a história de vida de meu avô , Joaquim Fróes Veira Pisco.

Pisco disse...

Que bacana ver a história do meu bisavô Pisco, um homem de letras, cultura e moral. Que achado!

Eli Saviolo disse...

Meu bisavo era irmão do Joaquim Pisco, pouco sei da família, pois meu avo saiu de Guarara com 16 anos, qdo seu pai irmão do Joaquim faleceu. Tenho vontade de saber mais sobre a família . 19-991699194 Eliana Saviolo, email: elianasavioloimoveis@gmail.com

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