FESTAS
DO CLUBE
Uma crônica deve ser sempre
dedicada a alguém. Esta, dedico-a às mais encantadoras jovens e também às que
não são tão encantadoras e que esperam, como as primeiras, seu príncipe
encantado, que muitas vezes não virá senão nos belos sonhos da mocidade.
O nosso Club está em reforma interna,
preparando-se para as grandes festas que se aproximam, as festas da posse dos
eleitos do povo e a festa carnavalesca, que promete ser a maior de toda nossa
história, pois vai ser o “Carnaval da Vitória”.
Fecho os olhos e vejo o majestoso
aspecto dos salões do nosso Club, cheio de graça e perfume da nossa florida
mocidade feminina.
Sente-se bem ali, mesmo em se ficando
gostosamente sentado em uma mesa, no ambiente alegre e arejado, em meio de
tantas fisionomias sorridentes e felizes. E os nossos olhos se alongam pelo
comprimento todo da vasta sala, cravando-se gulosos, aqui e ali, em outros
tantos grupos elegantes e distintos. E a vista se movimenta feliz, nessa
contemplação de pessoas queridas, alguém até mesmo no sentido particular...
De quando em vez, dançando à nossa
frente, passa um romance, em meio de troças de doçuras e coisas que trazem
recordações insondáveis ao espectador. Aquelas danças, correndo sob um ritmo
dolente, lembram um barco singrando as águas de um lago tranquilo, levando sem
destino, um par de corações unidos para a vida...
Em breves dias, estaremos vivendo mais
algumas noites dessas e essas noites, por mais vividas que sejam, pedem sempre
outras noites, E assim, interminavelmente. É a nossa ânsia, pedindo à vida as
noites que vamos viver...
A.
Gr.
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