CAPELINHA
DE SANTA EFIGÊNIA
É sempre com devotada emoção e ternura
que os mardespanhenses aqui e mais ainda, os que estão longe da terra natal, se
deixam enlevar por Santa Efigênia, a colina e a capelinha, cercadas sempre de
sol, resplandecentes à luz dos luares encantadores, quando brilham os bilhões e
trilhões de estrelinhas que adornam e poetizam aquele cenário maravilhoso da
nossa natureza.
Santa Efigênia é um dos recantos da
terra que fazem bem e sacodem a alma da gente, que provocam a imaginação
fervorosa do cristão seja ele nascido às margens do rio Cágado ou seja de
qualquer outra parte mas, desde que portador de uma parcela, pequena que seja,
daquele sopro de Deus.
Os brutificados, insensíveis qualquer
influência do espirito, só esses, nada sentirão diante do Bem e do Belo, que a
majestosa e poética colina de Santa Efigênia provoca à sensibilidade humana.
Por mim, digo sem temor de me crerem
sentimental: - não perco um dia só sem rever aquela terna paisagem que Deus nos
deu. Vejo-a, revejo-a de um lado e de outro. E não me canso de vê-la e de
cercá-la de ternura no seu pedestal magnífico, dominando sempre, imperecível, a
minha terra a minha alma. E lhe rezo sempre assim: - Minha Santa Efigênia
querida, que me viu nascer, que assistiu todos os tempos do Mar de Espanha, que
acompanhou e protegeu os passos do meu querido e saudoso Pai, olhai por mim
também! Olhai por aqueles que hão de me suceder, no meu sangue na minha obra!
A. Gr.
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