terça-feira, 10 de setembro de 2013

AUGUSTUS GRIBEL - CAPELINHA DE SANTA EFIGÊNIA



CAPELINHA DE SANTA EFIGÊNIA

É sempre com devotada emoção e ternura que os mardespanhenses aqui e mais ainda, os que estão longe da terra natal, se deixam enlevar por Santa Efigênia, a colina e a capelinha, cercadas sempre de sol, resplandecentes à luz dos luares encantadores, quando brilham os bilhões e trilhões de estrelinhas que adornam e poetizam aquele cenário maravilhoso da nossa natureza.
Santa Efigênia é um dos recantos da terra que fazem bem e sacodem a alma da gente, que provocam a imaginação fervorosa do cristão seja ele nascido às margens do rio Cágado ou seja de qualquer outra parte mas, desde que portador de uma parcela, pequena que seja, daquele sopro de Deus.
Os brutificados, insensíveis qualquer influência do espirito, só esses, nada sentirão diante do Bem e do Belo, que a majestosa e poética colina de Santa Efigênia provoca à sensibilidade humana.
Por mim, digo sem temor de me crerem sentimental: - não perco um dia só sem rever aquela terna paisagem que Deus nos deu. Vejo-a, revejo-a de um lado e de outro. E não me canso de vê-la e de cercá-la de ternura no seu pedestal magnífico, dominando sempre, imperecível, a minha terra a minha alma. E lhe rezo sempre assim: - Minha Santa Efigênia querida, que me viu nascer, que assistiu todos os tempos do Mar de Espanha, que acompanhou e protegeu os passos do meu querido e saudoso Pai, olhai por mim também! Olhai por aqueles que hão de me suceder, no meu sangue na minha obra!
A. Gr. 

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