terça-feira, 10 de setembro de 2013

AUGUSTUS GRIBEL - HOMEM DE AÇÃO



HOMEM DE AÇÃO

Dobraram-se há dias, todos os jornais do município civilizado diante da gloria de Winston Churchill, o grande líder do mundo ocidental, que acabava de afastar-se da vida pública, em pleno apogeu de sua admirável carreira política.

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Churchill não morreu, omite-se, apenas, lançando-se voluntariamente, da vida ativa para a penumbra. Estando seguro de seu nome na posteridade, desejou certamente, ver como comportariam a respeito de sua pessoa e sua obra os seus contemporâneos. Seguro de que os séculos dariam testemunho dele como exemplo para os estadistas de todas as épocas, foi tentado para saber o que diriam dele os “Citroën du mond” dos dias presentes. E o velho “premier” agiu como aquele que redigiu e publicou a notícia da própria morte para assistir o efeito dela...

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Todo o mundo livre dobrou-se diante da glória de Churchill e até mesmo na crítica de ferrenhos inimigos que ele andou fazendo pela vida em fora, pela atitude desassombrada e ação decisiva e constante, colheu triunfos.
Os homens de ação são assim. Fazem inimigos com gesto, às vezes. Reúnem adeptos calorosos apaixonados e, ao fim, somam o reconhecimento geral. Vale a pena ser homem de opinião e ação. mesmo colhendo duras atribulações pela existência toda...
Churchill foi assim, mescla de Dickens e Kipling, lúcido e apaixonado ao mesmo tempo, jovial e colérico, cheio de boa vontade e sedento de vida...

A. Gr. 


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