HOMEM
DE AÇÃO
Dobraram-se há dias, todos os jornais do
município civilizado diante da gloria de Winston Churchill, o grande líder do
mundo ocidental, que acabava de afastar-se da vida pública, em pleno apogeu de
sua admirável carreira política.
*-*-*
Churchill não morreu, omite-se, apenas,
lançando-se voluntariamente, da vida ativa para a penumbra. Estando seguro de
seu nome na posteridade, desejou certamente, ver como comportariam a respeito
de sua pessoa e sua obra os seus contemporâneos. Seguro de que os séculos
dariam testemunho dele como exemplo para os estadistas de todas as épocas, foi
tentado para saber o que diriam dele os “Citroën
du mond” dos dias presentes. E o velho “premier” agiu como aquele que
redigiu e publicou a notícia da própria morte para assistir o efeito dela...
*-*-*
Todo o mundo livre dobrou-se diante da
glória de Churchill e até mesmo na crítica de ferrenhos inimigos que ele andou
fazendo pela vida em fora, pela atitude desassombrada e ação decisiva e
constante, colheu triunfos.
Os homens de ação são assim. Fazem
inimigos com gesto, às vezes. Reúnem adeptos calorosos apaixonados e, ao fim,
somam o reconhecimento geral. Vale a pena ser homem de opinião e ação. mesmo
colhendo duras atribulações pela existência toda...
Churchill foi assim, mescla de Dickens e
Kipling, lúcido e apaixonado ao mesmo tempo, jovial e colérico, cheio de boa
vontade e sedento de vida...
A.
Gr.
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