terça-feira, 10 de setembro de 2013

AUGUSTUS GRIBEL - ORIGENS...



ORIGENS...

Na antiguidade Já existia o carnaval, como festa do povo. Era “a festa dos doidos” o se realizava no primeiro dia de cada ano.
Naqueles tempos o povo pagão que era ainda, mascarava-se de modo variado e original como se fazia ao tempo de nossos avós. Vestiam-se homens de mulheres e as mulheres, de homem, como é uso ainda hoje nos dias de carnaval.
Afirma também, Tertuliano, que depois da páscoa, nos primeiros anos do cristianismo, o povo festejava cinquenta dias. Assim nasceu o carnaval.

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O carnaval carioca data de época muito remota. E dele se ocuparam muitos escritores e pintores de outrora e de hoje como Eduardo Manet.
A propósito de Manet, afirmou Agripino Grieco numa de suas “boutades” que o Brasil só tivera um único grande pintor Eduardo Manet...

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Da irreverência, todavia, não poucas vezes se ressai um pouco de verdade. Para quem olha a “Olímpia” do pintor francês, há de ver que na tela estão reminiscências adormecidas.
A figura principal do famoso quadro, aquela mulher nua que descansa na sua candura branca, na sua cabeleira preta, na flor que lhe enfeita o penteado, terá certamente muito de uma brasileira.
Há também no quadro a presença de uma negra que completa o ambiente, trazendo nas mãos um punhado de flores para ser entregue a senhora.

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Já vimos através de Debret, como eram frequentes no velho Rio de Janeiro, as escravas que nas ruas vendiam flores.
Um dos biógrafos do pintor Eduardo Manet, de nome Albert Flament, cuja obra tenho comigo, afirmou mesmo, que a origem do “Impressionismo” foi a visão colorida que aquele pintor francês conseguiu do carnaval carioca dos velhos tempos.
Já se vê que o carnaval de nossos avós valia alguma coisa. E o nosso que valerá ?...

A. Gr. 



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