ORIGENS...
Na antiguidade Já existia o carnaval,
como festa do povo. Era “a festa dos doidos” o se realizava no primeiro dia de
cada ano.
Naqueles tempos o povo pagão que era
ainda, mascarava-se de modo variado e original como se fazia ao tempo de nossos
avós. Vestiam-se homens de mulheres e as mulheres, de homem, como é uso ainda
hoje nos dias de carnaval.
Afirma também, Tertuliano, que depois da
páscoa, nos primeiros anos do cristianismo, o povo festejava cinquenta dias.
Assim nasceu o carnaval.
*-*-*
O carnaval carioca data de época muito
remota. E dele se ocuparam muitos escritores e pintores de outrora e de hoje
como Eduardo Manet.
A propósito de Manet, afirmou Agripino
Grieco numa de suas “boutades” que o Brasil só tivera um único grande pintor Eduardo
Manet...
*-*-*
Da irreverência, todavia, não poucas
vezes se ressai um pouco de verdade. Para quem olha a “Olímpia” do pintor
francês, há de ver que na tela estão reminiscências adormecidas.
A figura principal do famoso quadro,
aquela mulher nua que descansa na sua candura branca, na sua cabeleira preta,
na flor que lhe enfeita o penteado, terá certamente muito de uma brasileira.
Há também no quadro a presença de uma
negra que completa o ambiente, trazendo nas mãos um punhado de flores para ser
entregue a senhora.
*-*-*
Já vimos através de Debret, como eram frequentes
no velho Rio de Janeiro, as escravas que nas ruas vendiam flores.
Um dos biógrafos do pintor Eduardo
Manet, de nome Albert Flament, cuja obra tenho comigo, afirmou mesmo, que a
origem do “Impressionismo” foi a visão colorida que aquele pintor francês
conseguiu do carnaval carioca dos velhos tempos.
Já se vê que o carnaval de nossos avós
valia alguma coisa. E o nosso que valerá ?...
A.
Gr.
0 comentários:
Postar um comentário